"Vai que cola 2- o Começo" é o destaque da semana - DELTA | Cultura online

"Vai que cola 2- o Começo" é o destaque da semana

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Ficha Técnica



Data de lançamento 12 de setembro de 2019
Direção: César Rodrigues
Elenco: Samantha Schmütz, Marcus Majella, Emiliano D'Ávila
Gênero: Comédia
Nacionalidade: Brasil
Distribuidor: H2O Films
Ano de produção: 2019


Sinópse 

Muito antes de socializarem quase todos os dias na pensão da Dona Jô (Catarina Abdala), Jéssica (Samantha Schmütz), Ferdinando (Marcus Majella), Máicol (Emiliano D'Ávila) sequer se conheciam. Mas Terezinha (Cacau Protásio) decide organizar uma grande feijoada no Morro do Cerol, todos eles se encontram pela primeira vez, da maneira mais inusitada possível.


Crítica
Nota: 3/5

“Vai que Cola 2 — O começo” é um longa-metragem que tinha tudo para dar certo. O programa já tem um público afinado e presente, mas o desafio é ser uma comédia interessante para quem não conhece o seriado.
A ausência de Paulo Gustavo foi sentida, mas não lamentável. Cacau Protásio - como em todos os filmes que já vi- entrega um show de atuação. Marcus Majella também entrega as melhores partes de comédia, com piadas interessantes e referências a memes. O mesmo, infelizmente não pode ser dito de Emiliano que mais parecia um Joey (Friends) perdido e sem graça. 
O roteiro traz uma história clara, na qual Tereza faz uma grande feijoada no morro para comemorar a libertação de Tiziu. Se trata, portanto, de um “prequel” em que o segundo filme, na verdade, conta a história dos eventos anteriores a primeira produção. No fim, o roteiro entregou desculpas pouco palatáveis para que o grupo saísse vivo da enrascada e para que Dona Jô construísse a pensão.
Na obra, algumas histórias paralelas são contadas, atribuindo um maior aprofundamento psicológico em Ferdinando, Jessica, Lacraia e Terezinha. São contadas as histórias do relacionamento de Jessica e Lacraia e, posteriormente, com Maycon; as lutas e procuras por um ‘tesouro’; o amor e luto de Terezinha por Tiziu e a estreia e ascensão de Ferdinando no Rio de Janeiro. Ao contar essas histórias, entretanto, cenas inexplicáveis são inseridas, como a alusão à cena em que Simba tem uma “conversa” com Mufasa, em rei leão. Por mais que tenha agregado alguns risos na sala de cinema, como esta cena poderia agregar algo a trama? Antes continuassem seguindo o espírito-luz sem ter revelações do que estava acontecendo.
Entretanto, o filme é interessante e consegue arrancar algumas risadas. É uma produção para um domingo à tarde em família, quando o momento não pede alguma coisa mais elaborada. Vale conferir e tirar as próprias conclusões.

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