As instituições de ensino brasileiro do século XXI, deparam-se com a dificuldade de lidar com alunos e pais de valores invertidos. Professores lidam com descaso, uso de tecnologias inapropriados em sala, desrespeito por parte do alunato e, inclusive, casos de proteção dos responsáveis quando o estudante descumpre normas da escola, comprovando a dinâmica perigosa de ensinar atualmente.
É expressiva a quantidade de professores os quais se queixam do descaso estudantil -não comparecer as aulas, dormir em sala e uso indevido de aparelhos eletrônicos exemplificam isso. Entretanto, o estudo em casa não é prejudicado só por este descomprometimento; o excesso de cursos, redes sociais e outros tem removido a escola como prioridade de muitos estudantes e, as vezes, quando não passam nos testes, culpabilizam o professor.
O desrespeito para com o mentor e não tratá-lo mais como uma autoridade, também preocupa a dinâmica escolar. O caso do processo por um celular retirado do aluno em um colégio na cidade de Tobias Barreto, Sergipe, mostra a existência de alunos os quais desrespeitam os direitos e a autoridade do mestre, assim, vê-se a necessidade da garantia desses direitos assegurados pelo colégio.
Portanto, é necessário pelo Ministério da Educação e da cultura e do governo federal, a garantia dos direitos do professor como autoridade, podendo então intervir de acordo com as normas da instituição, garantindo-lhes o poder de recolher o aparelho eletrônico usado indevidamente, por exemplo. Cabe também ao governo federal e ao terceiro setor, por meio de debates, palestras, campanhas publicitárias e outros, conscientizar e impulsionar os pais a acompanharem o desenvolvimento escolar de seus filhos, determinando o tempo determinado para o uso de novas tecnologias e orientando-os a respeitar os professores. Assim, as crianças terão melhores resultados e o relacionamento escolar se tornará, em suma, mais saudável.
