Primordialmente, sabe-se que o código genético é essencial para o desenvolvimento de, por exemplo, antibióticos, transgênicos, logo favorece o barateamento de diversos setores, como o fármaco, no caso de baratear o custo da produção de insulina com o uso de bactérias as quais integraram o gene humano responsável pela fabricação da insulina ao seu genótipo. Assim, percebe-se a necessidade dos estudos relacionados a biodiversidade no contexto genético, para impulsionar o crescimento econômico e científico no país.
Também é fundamental acrescentar, como para alguns ambientalistas, a lei que que regulamenta o acesso às informações do patrimônio genético brasileiro propicia, de fato, as grandes empresas e amplia esse acesso sem proteção para os povos indígenas e seus conhecimentos. Portanto, as compensações garantidas na lei não favorecem de forma efetiva a pesquisa genética provindo de estudos independentes e de baixa escala, não contemplando pequenas companhias e produtores.
Torna-se necessário a reformulação desta lei, englobando também pequenos produtores, a fim de gerar maior desenvolvimento nos estudos e, também, economicamente. É cabível, por outro lado, estimular pesquisas e projetos científicos de estudantes englobando a diversidade genética e seu uso em prol do desenvolvimento humano, por meio de feiras e concursos, com intuito de estimular o estudo na área. Com ambas medidas, o Brasil tornar-se-ia um país propício à pesquisas e intervenções usando a biodiversidade do patrimônio genético como, de fato, uma estratégia desenvolvimentista.
