A bela despedida presente em "X-men: Fênix negra" - DELTA | Cultura online

A bela despedida presente em "X-men: Fênix negra"

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Ficha Técnica

Data de lançamento: 6 de junho de 2019 (1h 54min)
Direção: Simon Kinberg
Elenco: Sophie Turner, James McAvoy, Michael Fassbender mais
Gêneros: Aventura, Ficção científica
Nacionalidade: EUA
Título original: X-Men : Dark Phoenix
Distribuidor: Fox Film do Brasil
Tipo de filme: longa-metragem


SINOPSE 
Não recomendado para menores de 12 anos

1992. Os X-Men são considerados heróis nacionais e o professor Charles Xavier (James McAvoy) agora dispõe de contato direto com o presidente dos Estados Unidos. Quando uma missão espacial enfrenta problemas, o governo convoca a equipe mutante para ajudá-lo. Liderado por Mística (Jennifer Lawrence), os X-Men partem rumo ao espaço em uma equipe composta por Fera (Nicholas Hoult), Jean Grey (Sophie Turner), Ciclope (Tye Sheridan), Tempestade (Alexandra Shipp), Mercúrio (Evan Peters) e Noturno (Kodi Smit-McPhee). Ao tentar resgatar o comandante da missão, Jean Grey fica presa no ônibus espacial e é atingida por uma poderosa força cósmica, que acaba absorvida em seu corpo. Após ser resgatada e retornar à Terra, aos poucos ela percebe que há algo bem estranho dentro de si, o que desperta lembranças de um passado sombrio e, também, o interesse de seres extra-terrestres.


Curiosidades 

Este é o primeiro filme que o escritor Simon KInberg dirigiu.

X-Men: Fênix Negra (2019) é o primeiro filme da Marvel que a atriz Jessica Chastain participa.

Para interpretar Fênix Negra, a atriz Sophie Turner estudou sobre transtornos mentais.

Este é o segundo dos filmes da Marvel de 2019 a ser filmado com o cenário dos anos 90. O primeiro foi Capitã Marvel (2019)

Antes que a atriz Jessica Chastain fosse escolhida para viver a personagem Lilandra em X-Men: Fênix Negra (2019), havia a possibilidade de o papel ser interpretado por Angelina Jolie.

O ator Ato Essadoh participa pela primeira vez de um filme "X-Men". No entanto, antes ele já tinha feito uma dublagem no podcast da Marvel, "Wolverine: The Long Night", como o agente Marshall. 

A data inicial de lançamento de X-Men: Fênix Negra (2019) estava prevista para sete meses depois do outro filme da Fox do Universo X-Men, Os Novos Mutantes (2019). Porém, o primeiro acabou sendo lançado antes. 

A atriz Jessica Chastain e o ator James McAvoy já tinham trabalhado juntos no filme Dois Lados do Amor (2015)

Para que este filme pudesse ter uma ligação maior com Logan (2017) e ter uma comercialização mais fácil, ele foi lançado internacionalmente como "X-Men: Fênix Negra", enquanto nos EUA, foi lançado somente como "Dark Phoenix".

Como o ator Hugh Jackman se aposentou do seu papel em X-Men, este será o primeiro filme do Universo X-Men a não fazer referência nem apresentar o personagem Wolverine (Logan).

O compositor alemão, Hans Zimmer, tinha dito que não ia mais trabalhar em produções cinematográficas de super-heróis, mas Simon Kinberg, diretor de X-Men: Fênix Negra(2019) o convenceu a participar de mais este longa.
fonte: Adoro Cinema


Crítica

Grandes eram as expectativas para os mutantes que com este filme se despede da FOX, comprada pelos estúdios Disney. Agora, o futuro dos X-men é incerto. Apesar da atuação mediana - não ruim, apenas, mediana- de Sophie Turner, o longa chega para ser um dos melhores filmes de herói desse primeiro semestre.
O longa-metragem inicia apresentando a protagonista, Jean Grey, em sua infância que, com seus poderes fora de controle, acaba causando um acidente de carro e supostamente matando seus pais. Com isso, ela conhece Charles Xavier, novamente interpretado por Jemes Mcavoy e passa a fazer parte da escola dos X-men, que Charles vem transformado em uma escola de heróis.
Jean cresce e acaba salvando seus amigos, em uma missão no espaço, em que acaba absorvendo uma força - que o filme não explica exatamente o que é - mas que quase a mata.
Jean Grey após ter tido contato com a força que intensificou seus poderes

Seus poderes sequer são explicados - telepata, levitação, move e esmaga coisas, faz as pessoas perderem a consciência e diversas outras coisas. A atuação mediana de Sopie Turner não convence todo o sofrimento que a personagem deveria demonstrar, sem descobrir o que acontecia consigo, tendo descoberto que mentiram para ela durante toda sua vida e na iminência de pessoas tentando assassiná-la. Mas, se a atuação dela não foi consistente, a dos outros atores e a trilha sonora - muito eficiente- permitiu uma imersão nessa angústia que o roteiro queria passar e o público desejava não ver mais mortes de mutantes.
O relacionamento com Scott foi tão superficial que questiona se deveria ser sequer abordado. E a figura do vilão, apesar de um roteiro sem tantas lacunas, explica sua motivação, mas o que eles são? De onde vem? que planeta é este que foi destruído? Porque são praticamente invencíveis? Jessica Chanstain seria uma espécie de líder mais forte? Eles também tem poderes relacionados a telepatia? Absorvem as balas? Apenas torcemos por sua derrota mas o roteiro não se preocupou em explicar muitas questões que ficaram abertas.
De acordo com o site "universo xmen", o diretor Simon Kinberg afirmou que não se trata do Mestre Mental. “Eu irei dizer que a personagem de Jessica não é o Mestre Mental, mas existem elementos do modo como ele manipula Jean que a personagem de Jessica também adota. Para mim, conforme você pode ver, a personagem de Jessica tem elementos de diferentes personagens dos quadrinhos”, disse.

A principal vilã interpretada por Jessica Chanstain

O filme tem sucesso em trazer uma história mais sombria e em levantar a questão do porquê a telepatia de Charles, que só queria ajudar, poderia desenvolver mais traumas psicológicos nela adulta ao invés de Jean já crescer sabendo a verdade. Estaria Charles, ao ficar entrando na cabeça dela e colocando-os em risco, realmente manipulando suas vidas ao seu bel prazer, como nos alerta Raven?
É interessante os momentos de ação e em que a equipe luta reunida, combinando seus poderes e permitindo uma empolgação muito eficaz, com o excelente trabalho de trilha sonora. A problematização que a mística levanta, sobre trocar o nome para "X-women" também se mostra necessária, uma vez que as personagens femininas são o grande destaque desse filme. É um longa definitivamente muito interessante, com um final aberto que se mostra como uma bela despedida para o futuro incerto dos X-men com a Disney.


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