É prevista na constituição brasileira, e instituída na lei, a importância de assegurar a inclusão de pessoas com deficiência. Entretanto, verifica-se apenas a tomada de medidas a fim de promover a integração dos deficientes, não lhe oferecendo significativas mudanças para sua mobilidade e acessibilidade.
Primordialmente, percebe-se ima maior sensibilização para a questão dos direitos das pessoas portadoras de deficiência. Se antigamente, na Alemanha nazista, por exemplo, havia eliminação dos nascidos deficientes; hoje, em muitos países, percebe-se a consciência e o sentimento de obrigatoriedade em oferecer oportunidades e acesso a locais antes inatingível a eles. Porém, no Brasil ainda há problemas na garantia de acessibilidade. Muitos transportes públicos ainda circulam sem elevador para cadeirantes; várias escolas e restaurantes não oferecem rampa e muitos bairros não possuem os pisos que garantem mobilidade segura aos com deficiência visual. Assim, visualiza-se uma maior visibilidade à questão da acessibilidade às pessoas com deficiência, mas ainda há obstáculos a serem superados.
Apesar de uma maior conscientização para com os deficientes, ainda é notável a presença do preconceito, dificultando acessibilidade ao mercado de trabalho. É de conhecimento comum que vários portadores da síndrome de down teve empregabilidade negada por conta de sua condição -sendo necessária a crianção de lei para garantir sua integração. Um exemplo comum de preconceito com deficiente, é o julgamento colocando-os como menos eficientes e às vezes inclusive, como incapacitados. Analogamente, Darwin em seus estudos sobre a evolução das espécies, constatou a ocorrência de algumas espécies ficarem mais evoluídas -ou seja, mais adaptadas- ao "perderem" suas patas, como é o caso das cobras. Essa adaptação assemelha-se a situação das pessoas, pois estas, apesar de certa deficiência, podem, sim, estarem muito bem adaptadas ao determinado emprego , atê porquê muitas vezes desenvolvemos melhor outros sentidos, sendo portanto inadequado subjugá-las.
Conclui-se que é necessário haver reformas urbanas, financiadas pelos órgãos públicos, garantindo a mobilidade ao construir rampas, colocar os pisos para deficientes visuais e garantir transporte público acessível, com elevadores para cadeirantes, por exemplo. Aos deficientes, cabe denunciar quando forem vítimas de preconceito e cobrar do Estado as reformas urbanas. Ao sistema tribunal, cabe tomar medidas punitivas rígidas, como prisão preventiva e crime inafiançável a quem impedir ou não promover a acessibilidade ao deficiente.








