Crítica: Tomb Raider - DELTA | Cultura online
Título: Tomb Raider - A origem
Ano produção: 2018
Dirigido por Roar Uthaug
Estreia 15 de Março de 2018 (Brasil)
Duração 118 minutos
Classificação 14 - Não recomendado para menores de 14 anos
Gênero: Ação; Aventura
Países de Origem: Estados Unidos da América

Sinopse

Lara Croft (Alicia Vikander), a filha valente e independente de um aventureiro desaparecido (Dominic West), precisa enfrentar seus limites quando ela chega na ilha onde seu pai desapareceu.
Alicia Vikander, ganhadora do Oscar, dá vida a heroína mais famosa dos games no terceiro filme do universo Tomb Raider. 


Crítica


O longa começa não apresentando direito a personagem, que parece ser misteriosa, demonstra ter tido acesso a estudos, como literatura inglesa e, por isso, as pessoas não entendem porque ela se tornou entregadora. 
A palheta de cores do início do filme varia entre branco, cinza, mas Lara se destaca com suas roupas escuras; a maioria das cenas se passam de dia, e a palheta muda quando a ação do filme começa. 
Outros personagens são apresentados, como Ana, a guardiã de Lara e na conversa mostra que Lara não quer a herança. Em flashbacks são apresentadas o pai e os diálogos que ele teve com a filha. Começa-se a entender a personagem, sua relação com o pai, exercícios que fazia quando pequena como arco-e-flecha, dentre outros. Entre eles, o pai faz códigos e ela sempre vai conseguindo desvendá-los. É interessante assistir ela resolvendo os quebra-cabeças, como Código da Vinci.  
Com um quebra-cabeça, ela começa a ver que seu pai tem uma vida além dos negócios. É apresentada a mitologia de Himiko, as crenças, que vem se mostrar a ser o elemento mais interessante do filme. 
Ela segue os passos do pai e encontra o filho do capitão que também desapareceu. O vilão é apresentado, conhecido como "Trindade". A palheta de cores já muda: Se antes haviam muitas cenas claras, a maioria das cores são escuras, desde a cena da tempestade, até a mata fechada. As cenas de ação são bem feitas, como o barco sendo destruído pela ilha. A sobrevivência "por um triz" da protagonista em alguns momentos parece ser forçado, como se várias cenas fossem colocadas apenas para a protagonista quase morrer. 
É importante a adaptação dessa Lara Croft, primeiramente porque ela se aproxima mais da Lara dos games e porque nessa adaptação, ela não é hipersexualizada e é o tempo todo tratado como uma heroína, vivendo cenas de ação, inclusive às vezes parece que haverá um romance para "complementar" a trama principal, coisa que não acontece: o foco é a Lara vivendo suas cenas de ação, quase morrendo e sendo tratada como tal.
Quanto mais vão descobrindo sobre a mitologia de Himiko, mais interessante vai ficando a trama. O final indica que haverá uma continuação. A descoberta da vilã é uma boa estratégia de roteiro e os espectadores saem do filme querendo mais. 


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