Crítica: "Sexy por acidente" - DELTA | Cultura online

Crítica: "Sexy por acidente"

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Ficha técnica
Data de lançamento: 28 de junho de 2018 (1h 50min)
Direção: Abby Kohn, Marc Silverstein
Elenco: Amy Schumer, Michelle Williams, Rory Scovel mais
Gênero: Comédia
Nacionalidades: EUA, China
Título original: I Feel Pretty
Distribuidor: PARIS FILMES
Ano de produção: 2018
Tipo de filme: longa-metragem

Sinopse
Renee (Amy Schumer), uma mulher comum, luta diariamente com sua insegurança. Depois de cair de bicicleta e bater a cabeça, ela de repente acorda acreditando ser a mulher maiz capaz e bonita do mundo. E com isso Renee começa a viver a vida mais confiante e sem medo das falhas.

Crítica

O filme é iniciado apresentando Renne (Amy Schumer), com uma fotografia inicialmente clara, tons alegres, com cenas externas sendo gravadas de dia e, perceptivelmente, o clima desencadeia a sensação de divertimento, inclusive ao mostrar a protagonista que, apesar de angustiada, é divertida. 
Seguidamente, é mostrado o desconforto da protagonista com seu corpo e tentando ingressar na academia. São expostas todas as coisas começam a incomoda-la, desde não conseguir pentear seu próprio cabelo, as lojas a rejeitando, bebês chorando quando a veem. Aparentemente ela também está infeliz com o trabalho, por seu colega pouco sociável e por estarem mantidos dentro de um porão.
Avery LeClaire é apresentada como uma empresaria elitista, que não quer que sua loja seja acessível. 
Renee faz um pedido para uma fonte, em dia de chuva, desejando ser bonita. Aparece mais determinada no spinning, apesar dos preconceitos sofridos no primeiro dia. Ela cai da bicicleta e bate a cabeça três vezes. É um interessante trabalho de roteiro e direção fazer-nos identificar-nos com essa protagonista, insegura, que passa pelo mesmo problema de tantas mulheres. Damos risada enquanto refletimos sobre a pressão social sobre nossos corpos.
Ela começa a se ver como linda, após a queda. Renee começa a ver as coisas boas como sendo direcionadas para ela, um assobio para ela (que não era), aparentemente tudo é voltado pra ela. Renee começa a acreditar que é bonita. As coisas parecem começar a dar certo. 
A sonoplastia de musicas relativamente atuais e POPs se encaixam bem no filme.
Ela se mostra uma mulher engraçada. Ela mesma chama o cara da lavanderia para sair. O cara da lavanderia parece começar a gostar dela. É um filme demasiado engraçado. 
Ela começa a estornar igual as pessoas que a maltratavam quando ela "era gorda". Ela começa a ser má com as amigas. Ela quase beija Grant, irmão de Avery, e se pergunta quem ela é. Ela bate a cabeça no box, começa a se ver novamente como sendo feia.
O filme é uma boa comédia. Todos os sonhos dela parecem ter ido embora porque ela agora é feia (desde o emprego, até a possibilidade do cara que ela gosta terminar com ela por não ser mais atraente). Até suas amigas parecem ter seguido em frente, ela diz que é pelo fato de ela não ser mais bonita. 
Começa a parte dramática do filme, ela termina com Ethan, porque acha que ele merece alguém melhor que ela. Renee vê que talvez ela seja a cara da segunda linha dos produtos Avery, a cara de alguém que realmente compraria os produtos.
Na apresentação de lançamento da segunda linha, Renee percebe que ela nunca esteve diferente. Ela discursa sobre autoconfiança, sobre quando a perdemos essa segurança. Ela volta com Ethan e depois parece ainda ter um pouco de autoconfiança. Tudo termina, como começou, na aula de spinning, o que é um bom encerramento. 
É um filme sobre autoconfiança. É sobre sair do cinema se sentindo mais confiante e crítico em relação à nossos corpos. 

Nota: 4

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