Resenha: "Planeta dos macacos - A guerra" - DELTA | Cultura online

Resenha: "Planeta dos macacos - A guerra"

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Em 2011 foi lançado um reboot da franquia "Planeta dos macacos" de 1968. O filme A origem apresentou-nos ao César e ao vírus que tornaram os macacos inteligentes, trama que será desenvolvida posteriormente em "O confronto", no qual há uma tentativa de convivência harmônica entre os macacos e humanos. O resultado desse confronto abrirá espaço para o desenvolvimento da trama de "planeta dos macacos - A guerra". 
A película começa com a explicação do vírus. Já é iniciado com um conflito, é possível ler frases de guerra no capacete dos militares, como "assassinos de macacos". É mostrado também os macacos que seguram armas e estão preparados para guerra, fazem inclusive trincheiras. 
Confunde o fato de haverem alguns macacos que estão do lado dos humanos e inclusive disparam contra os macacos.
Em câmera lenta e com uma sonora triste, vê-se os macacos sendo abatidos. Reforços chegam, atiram flechas que atingem vários humanos e até mesmo o macaco que estava ajudando os humanos. Os macacos parecem ter ganhado essa batalha, apesar das inúmeras perdas. 63 foram mortos. 
Um dos militares sobreviventes é levado à Cesar, e fala que todos procuravam por ele, inclusive alguns achavam que ele podia estar morto. O macaco que seguia os humanos desafia Cesar, diz que não o teme e pergunta até quando ele acha que os bosques podem protegê-lo. 
É apresentada a figura de um coronel. Os macacos deixam um militar vivo para que ele avise que Cesar está vivo e para deixar as florestas, que assim ninguém mais morre. A palheta de cores mostra  o verde da selva, e tempo frio, cores sóbrias entre o cinza, gelo e verde das matas. 
O filho de Cesar regressa e diz ter encontrado esperança de mudarem para outro lugar. A palheta de cores muda para algo mais quente, a fogo e esperança de saírem dos bosques para encontrar paz. "Juntos somos fortes", é repetido em vários momentos do filme.
Cesar faz carinho em sua família quando vê uma luz verde. Parece que os humanos descobriram o esconderijo dos macacos. O coronel diz que se encarrega a partir dali. Matam a família de Cesar. O coronel começa a atirar em câmera lenta. 
Se preparam para se mudar e Cesar avisa que não vai com eles para a nova casa. Ele explica que não vai atras dos humanos, mas do coronel. Em contrapartida dizem que não podem ir sem ele. Cesar diz que eles precisam, porque os soldados devem voltar em breve e fala que ao virem atras dele os dá a melhor chance de saírem dos bosques. 
Três macacos resolver ir com Cesar, mesmo sabendo que podem não retornar. Um parece ser mais sábio. Encontram Winter q parece ter sido maltratado. Ele diz que o coronel saiu e levou muitos soldados pela manhã. Descobrem que Winter foi quem disse onde estavam escondidos, porque o coronel disse que perdoaria sua vida. Cesar sonha com Koba dizendo que macacos não matam macacos. 
Eles seguem os soldados. Os humanos disparam contra algo que os macacos não sabem o que são. Winter falou que eles iam para uma fronteira mas eles não sabem onde. Encontram uma menina que não pode falar e que morreria se fosse deixada para trás. 
A palheta de cores é predominantemente fria e sempre está chovendo ou nevando no longa. 
Eles conhecem um outro macaco e percebem que nunca haviam se questionado se haviam mais macacos inteligentes como eles. O novo macaco os levará ao zoológico humano, um campo de concentração para enfermos onde matam soldados, aparentemente. Um dos companheiros de Cesar é atingido quando chegam no zoológico, essa parte emociona os espectadores. Cesar diz que foi um erro trazer todos, se essa luta era dele e que ele deveria continua sozinho. 
Ele encontra seu grupo como prisioneiros e alguns macacos estirados e mortos. Os soldados saíram do nada e os obrigaram a trabalhar e ao invés de matar, os escravizaram. Acertam e sequestram também a Cesar. Ele tem uma conversa com o coronel e César diz que o contaram que mais soldados iriam se unir ao coronel para acabar com os macacos para sempre. 
Tratam os macacos como verdadeiros escravos, com chicotadas e tudo como castigos. Cesar se rebela e é chicoteado. Os macacos não estão sendo alimentados. 
Há explicação da mutação do vírus, que causou a morte de humanos e que eles próprios sacrificaram uns aos outros. Cesar descobre que os que vem do norte pretendem matar o coronel e não juntar-se a ele e os macacos estão construindo um muro. O coronel fala que s natureza está matando os homens com vírus que eles próprios criaram, castigando por sua arrogância. O vírus transforma os humanos em animais primitivos, sem fala, na concepção do coronel e, por isso, devem ser mortos para não contagiarem os outros. 
O macaco do zoológico da um toque levemente cômico ao longa. No fim, Cesar não era como Koba, Cesar mostrou piedade, conseguiu livrar-se do ódio. Os homens mataram os próprios homens e os macacos sobreviveram, mais uma vez, porque juntos são mais fortes. É bem desenvolvida a trama de tentar fugir do zoológico humano, ainda com a esperança de encontrar um novo lar. O longa causa questionamentos interessantes sobre até onde o ser humanos está indo e se deveria continuar procedendo dessa forma. O final do filme emociona, deveria ser assistido e, quem assiste, refletir a forte mensagem que o filme passa.


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