Thor: ragnarok e as reformas da Marvel - DELTA | Cultura online

Thor: ragnarok e as reformas da Marvel

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A Marvel já mostrava algumas sutis modificações em 2017, primeiramente quando, ao iniciar a película, gibis formavam a logo da Marvel e agora cenas dos heróis dos filmes a formam. 
Por outro lado, os filmes também mostraram reformas: as palhetas de cores estão cada vez mais claras, vivas e coloridas, se afastando cada vez mais dos filmes frios e sombrios (grande característica da DC Comics). Não obstante, os filmes da Marvel estão ainda mais cômicos, com algumas piadas que beiram ao forçado e, às vezes, você até se pergunta se está assistindo a um filme infantil. 
Haviam expectativas sobre o próximo filme de Thor (Chris Hemsworth), já que o segundo filme do herói, lançado há 4 anos, foi considerado péssimo pela crítica geral. Este novo filme, repleto de humor, é diferente de todos os filmes produzidos pela Marvel até então, sendo também o décimo sétimo filme do Universo Cinematográfico Marvel (UCM). 
O filme, dirigido por Taika Waititi, desde o início mostra que possui uma pretensão à comédia, quando apresenta o vilão e Thor despreocupado, fica interrompendo o vilão enquanto ele "girava", amarrado, para que o vilão continuasse falando apenas quando ele estivesse de frente para ele. 
Não obstante, o filme tentou mostrar uma parte da mitologia nórdica, interessante para quem está assistindo: o ragnarok, a ameaça de Fenrir e o fim dos tempos para o povo de Asgard. Também contou a história da desconhecida irmã de Thor, Hela (Cate Blanchet), deusa da morte e como ela ajudou Odin a conquistar tudo que tinha. Essas perspectivas, por si só, poderiam ganhar o público. 
Então, duas relações se tornam extremamente importantes para o desencadear da trama: a relação de Thor com Hulk e com Loki. Com Loki principalmente, que sendo mentiroso e egoísta, parecia não se incomodar ao ver seu povo perecer. Com Hulk, diálogos interessantes são construídos e a dúvida se ele poderia ajudar Thor, ou não, nessa difícil missão, de ajudar o povo de Asgard. Uma coisa que não consegui deixar passar foi Bruce Banner (Mark Ruffalo), extremamente confuso, dizendo que estava em um segundo planeta e reclamando com Thor que não gostaria de ir para um terceiro. A única coisa que eu conseguia pensar era, ele como humano, não sentia falta de oxigênio? Ou nos outros mundos tem o mesmo índice de oxigênio que a terra? 
Quando a ação e a comoção começam, o espectador já se sente extremamente envolvido. O filme mostrou personalidade e pouco parecia ser da mesma franquia. Assistir Thor e ver que lhe cortaram o cabelo e quebrarem-lhe o martelo foi interessante e provavelmente eu assistiria outra vez, em outra oportunidade. No mais, grandes expectativas para todas as próximas reformas da Marvel.
Informações técnicas:
DireçãoTaika Waititi
ProduçãoKevin Feige
Produção executivaVictoria Alonso
Louis D'Esposito
Alan Fine
Stan Lee
Thomas M. Hammel
Brad Winderbaum
RoteiroEric Pearson
HistóriaCraig Kyle
Christopher Yost
Stephany Folsom
Baseado emThor
por Stan Lee
Larry Lieber
Jack Kirby
ElencoChris Hemsworth
Tom Hiddleston
Cate Blanchett
Idris Elba
Tessa Thompson
Jeff Goldblum
Karl Urban
Mark Ruffalo
Anthony Hopkins
GêneroAção
Aventura
Comédia
Fantasia
Ficção científica
MúsicaMark Mothersbaugh
CinematografiaJavier Aguirresarobe
Companhia(s) produtora(s)Marvel Studios
DistribuiçãoWalt Disney Studios Motion Pictures
LançamentoBrasil Portugal 26 de outubro de 2017
Estados Unidos 3 de novembro de 2017
IdiomaInglês
OrçamentoUS$ 180 milhões

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