Crítica: Hotel Transilvânia 3 - DELTA | Cultura online

Crítica: Hotel Transilvânia 3

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Data de lançamento: 12 de julho de 2018 (1h 38min)
Direção: Genndy Tartakovsky
Elenco: Alexandre Moreno, Fernanda Baronne, Marcio Dondi mais
Gêneros: Animação, Comédia
Nacionalidade: EUA
Título original: Hotel Transylvania 3: Summer Vacation
Distribuidor: SONY PICTURES
Ano de produção: 2018
Tipo de filme: longa-metragem

SINOPSE
Solitário e infeliz, buscando um novo amor na internet, Drácula é surpreendido com um presente da querida filha: férias em um cruzeiro. Inicialmente resistente à ideia, ele acaba engajado no passeio ao se encantar pela comandante, que, no entanto, esconde um segredo nada amigável.


CURIOSIDADE DAS FILMAGENS
Originalmente, o filme seria lançado no dia 21 de setembro de 2018, mas sua estreia acabou sendo adiantada dois meses para que a primeira data ficasse com Goosebumps 2, cujo lançamento foi adiado para outubro, posteriormente.

CRÍTICA

O novo longa da franquia de "Hotel Transilvânia", distribuído pela Sony Pictures, novamente é um filme que agrada tanto ao público jovem quanto ao adulto. Inicialmente, apesar dos momentos de comédias constantes, as primeiras cenas do filme despertam o primeiro vínculo dramático do filme:
Aparece o vilão, que tenta, diversas vezes, destruir o Drácula, sem sucesso. Apesar de sair como vencedor, todas as vezes, Drácula demonstra que está infeliz e até mesmo solitário. 
No casamento entre monstros, fica claro que Drácula gostaria de encontrar alguém novamente. Entretanto ele diz que o tchan só rola uma vez e que o dele já rolou. O tchan é uma das tiradas mais interessantes do primeiro filme, sobre o amor a primeira vista, a paixão inegável que pode ser despertada nos monstros e não pode ser controlado. 
Mavis acha que Drácula está muito estressando e assiste uma propaganda sobre férias, férias "monstruosas". Existem fórmulas que continuam funcionando bem, tal como o Jonathan ser good vibes e os milhares de filhotes de lobisomem. Os personagens pegam um avião, no qual o "certo" é sofrer diversos desastres. Eles chegam no destino, o triângulo das Bermudas.
É apresentado o cruzeiro "Legacy", muito chique, com funcionários de cabeça de peixe e pés humanos. É revelado o destino final do cruzeiro. Existe um segredo sobre a capitã do cruzeiro. O vilão foi substituindo os órgãos debilitados pela tecnologia. 
Ela tenta matá-lo várias vezes, mas sempre, sem perceber, ele desvia, sem perceber o que está acontecendo. A capitã por um momento chega a pensar que a família é bonitinha, mas depois "cai em si" e fica repetindo que o Drácula é mal. Drácula se enrola pra cantá-la, não consegue pronunciar as palavras, parece que rolou o tchan novamente.
Drácula oferece um um "vale night" para Mavis e Jonnhy, para ele poder se encontrar com Erika. A mavis descobre que Drácula está afim da capitã. Ela parece um pouco ciumenta, apesar de dizer que quer que ele seja "feliz". Erica se sente mal, depois de dizer que nunca ficaria com um monstro. Mavis a confronta, diz que ela só quer machuca-lo, mas Drácula diz que rolou o tchan. Mavis fica perplexa, achou que o tchan só rolava uma vez e que o tchan nunca mente. 
O final, apesar de previsível, é agradável e reconfortante. Um filme para se pensar na forma como tratamos os diferentes e permeado pelo clichê do arco bem-vence-o-mal. A trilha sonora do filme é divertida e agrada principalmente aos que gostam de música eletrônica. Divertido e empolgante, é um filme que supera as expectativas, mesmo para quem já gosta da franquia.
 
Nota: 3,5

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