Crítica: "Um lugar silencioso" - DELTA | Cultura online

Crítica: "Um lugar silencioso"

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Ficha Técnica
Título original: A Quiet Place
Nacionalidade: EUA
Gêneros: Suspense, Fantasia
Ano de produção: 2018
Duração: 1h 30 minutos
Classificação: 12 anos
Direção: John Krasinski
Roteiro: Bryan Woods, Scott Beck, John Krasinski
Produção: Michael Bay, Scott Beck, Jeffrey Beecroft, Celia D. Costas, Deb Dyer,Andrew Form, Bradley Fuller,John Krasinski, Allyson Seeger, Bryan Woods
Trilha sonora: Marco Beltrami
Fotografia: Charlotte Bruus Christensen
Edição: Christopher Tellefsen
Direção de arte: Sebastian Schroeder
Estúdios: Platinum Dunes, Sunday Night
Distribuição: Paramount Pictures


Sinopse 
Na trama de Um Lugar Silencioso, em uma fazenda dos Estados Unidos, uma família do meio-oeste é perseguida por uma entidade fantasmagórica assustadora. Para se protegerem, eles devem permanecer em silêncio absoluto, a qualquer custo, pois o perigo é ativado pela percepção do som.


Crítica 

Claramente um filme que já inicia mostrando que traz uma proposta diferente de outros filmes atuais: o silêncio como elemento caracterizador do filme. Remetendo aos primeiros filmes em que as imagens precisavam falar por si só e praticamente músicas poderiam complementar a composição. 
As músicas, inclusive, puderam ser bem aprofundadas por parte da trilha sonora. As música puderam trazer o espectador os momentos de tensão, de nervosismo, imergi-los dentro das cenas. 
O filme se inicia e os personagens se comunicam através de linguagens de sinais, em um cenário pós apocalíptico em que todos precisam ficar quietos, só se ouve o som da natureza. É interessante que a história não é contada desde o início, não conhecemos o vilão e todas essas coisas vão sendo contadas e mantendo-nos curiosos, presos em cada acontecimento, atentos para cada informação. 
Conhechemos a família Abbott: Evelyn (Blunt), seu marido Lee (Krasinski marido de Blunt na vida real e diretor do filme) e seus filhos Marcus (Jupe), Regan (Simmonds),  e Beau (Woodward). A familia parece unida, o pai parece ser o semblante de proteção e em certo momento é revelado que Evelyn estava grávida. Essa perspectiva é bem abordada, porque o filho se mostra vulnerável, com medo e os pais sentem a necessidade de protegê-los, mas a mãe também está vulnerável, grávida, precisará parir em silêncio e a criança recém nascida precisará, de alguma forma, também fazer silêncio. É inegável o bom papel da atuação dos personagens e de roteiro, principalmente.
Cada momento tenso gera nervosismo, cada barulho que acontece assusta porque parece que vão ser descobertos, sempre parece que serão pegos. A cena do aviãozinho de brinquedo é, por exemplo, de deixar todos nervosos. Entretanto, esse filme é sim um destaque para o gênero de suspense, por não se ater a susto fáceis mas, pelo contrário, construírem uma narrativa de roteiro bem feito, nos quais a construção de tensão é muito bem-feita e é quase inevitável não se assustar e temer pelos personagens que criamos simpatia. Apesar dos poucos diálogos, era possível sentir todos os sentimentos dos personagens: medo, pavor, estresse, dor. Indica, até mesmo, que Evelyn provavelmente era médica ou enfermeira, medindo sua pressão arterial e tomando certos cuidados até o dia do nascimento.
O silencio é quase como um personagem, qualquer barulho "interrompe" o curso normal das coisas que estão em silêncio. O filme vai tecendo aos poucos a rotina da família e também as características da criatura: caça através da audição, é cega, tem armadura. São mostradas notícias em vários jornais, textos abordando como sobreviver, indicando para ficar no subterrâneo, etc. Esse amontoado de notícias indica que já tem um tempo que essas coisas estão acontecendo e que algumas informações já se sabe, dos monstros que estão atacando. 
Outro semblante interessante é a questão do rádio, trazido como elemento importante quando tentam fazer comunicação com outros locais, pedindo ajuda através de frequências de rádio. Os auto-falantes instalados pela casa e as televisões, enfim, tudo que necessita frequências, vão se mostrar imprescindíveis para o desenrolar da história. 
Uma das poucas questões que me intrigaram é como a energia elétrica continua funcionando, todos os televisores ligados, consumindo energia. Apesar de ser um filme considerado "curto", com apenas 90 minutos, a narração é contada de forma clara, objetiva, sem enrolações desnecessárias e é suficiente para criar a intensidade necessária para envolver os espectadores na trama. A direção sabe quando permitir que recuperamos o fôlego, para imergir novamente nas tensões que levarão aos sustos.  
Mas como em um sopro de alívio, é encontrado na menina que, ironicamente, com doença auditiva, se mostra a possível garantia da sobrevivência da família e também um gancho que permite uma continuação que podemos especular o que se passará em seguida. 
É, apenas, um dos melhores filmes do gênero dos últimos tempos e muito eficiente ao que se propõe. É, ao que parece, uma das promessas de melhor filme do ano. Esperamos que o bom trabalho de roteiro e direção garanta uma continuação tão eficiente quanto.

Notícia
‘Um Lugar Silencioso’ tem excelente estreia no Brasil em seu primeiro fim de semana

Distribuído pela Paramount Pictures, o filme é a maior abertura de suspense/terror de 2018. Dirigido e protagonizado por John Krasinski (13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi), Um Lugar Silencioso (A Quiet Place, 2018), da Paramount Pictures, foi um dos filmes mais assistidos no Brasil no último fim de semana, aclamado pelo público e com reações positivas da imprensa, críticos e redes sociais. O filme levou mais de 350 mil pessoas aos cinemas, arrecadando um total de R$ 5,9M no seu primeiro fim de semana. O sucesso do filme de Krasinski também se repetiu nos EUA, onde o longa estreou em primeiro, arrecadando U$ 50M entre sexta e domingo, sendo uma das melhores bilheterias de um filme de suspense/terror dos últimos tempos e a segunda melhor estreia do ano nos cinemas americanos, atrás apenas de “Pantera Negra”.

Um Lugar Silencioso narra a história de uma família que precisa se manter em total silêncio para sobreviver a uma ameaça que pode atacá-los ao menor sinal de barulho. O filme traz Emily Blunt (A Garota do Trem) no papel de Evelyn, uma mãe de família que, ao lado do marido, tenta proteger os dois filhos pequenos e o bebê que está por vir.

Além de dirigir e atuar, Krasinski assina também o roteiro, ao lado de Bryan Woods e Scott Beck. E o renomado diretor Michael Bay é um dos produtores do filme, junto com Andrew Form e Brad Fuller.


‘Um Lugar Silencioso’ ultrapassa marca de um milhão de espectadores no Brasil

Sucesso de público e de crítica, Um Lugar Silencioso (A Quiet Place, 2018), da Paramount Pictures, bateu a marca de 1,2 milhão de espectadores somente no Brasil, acumulando um total de R$ 18 milhões de renda desde a sua estreia. O filme também voltou ao topo do ranking nos Estados Unidos, com um total de U$ 132,4 milhões arrecadados até o momento.



‘Um Lugar Silencioso’ é o filme escolhido pelo selo Garantia Cinépolis


Dirigido e protagonizado por John Krasinski (13 Horas: Os Soldados Secretos de Benghazi), Um Lugar Silencioso (A Quiet Place, 2018), da Paramount Pictures, foi segundo filme selecionado pelo “Garantia Cinépolis” no Brasil. A partir desta quinta, dia 12, o cliente que não gostar do longa com o selo “Garantia Cinépolis”, no prazo máximo de 30 minutos de início do filme, pode avisar a equipe da Cinépolis e terá direito a receber uma cortesia para assistir a qualquer outro filme do circuito por um prazo de 30 dias.

Um Lugar Silencioso foi um dos filmes mais assistidos no Brasil no seu fim de semana de estreia, aclamado pelo público e com reações positivas da imprensa, críticos e redes sociais. O filme levou mais de 350 mil pessoas aos cinemas, arrecadando um total de R$ 5,9 milhões no seu primeiro fim de semana. O sucesso do longa de Krasinski também se repetiu nos EUA, onde estreou em primeiro lugar, arrecadando U$ 50 milhões entre sexta e domingo, sendo uma das melhores bilheterias de um filme de suspense/terror dos últimos tempos e a segunda melhor estreia do ano nos cinemas americanos, atrás apenas de “Pantera Negra”.

Um Lugar Silencioso narra a história de uma família que precisa se manter em total silêncio para sobreviver a uma ameaça que pode atacá-los ao menor sinal de barulho. O filme traz Emily Blunt (A Garota do Trem) no papel de Evelyn, uma mãe de família que, ao lado do marido, tenta proteger os dois filhos pequenos e o bebê que está por vir.

Além de dirigir e atuar, Krasinski assina também o roteiro, ao lado de Bryan Woods e Scott Beck. E o renomado diretor Michael Bay é um dos produtores do filme, junto com Andrew Form e Brad Fuller.

Emily Blunt e John Krasinski sobre o Garantia Cinépolis: https://youtu.be/otDS7lk_GqM


Sobre a Paramount Pictures Corporation

A Paramount Pictures Corporation (PPC), uma importante produtora e distribuidora global de entretenimento filmado, é uma unidade da Viacom (NASDAQ: VIAB, VIA), casa de marcas globais famosas que criam emocionantes programas de televisão, filmes de longa-metragem, conteúdo de curta metragem, apps, jogos, produtos de consumo, experiências nas mídias sociais e outros conteúdos de entretenimento para as audiências de mais de 180 países.

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