Resenha: Insidius (sobrenatural) - DELTA | Cultura online

Resenha: Insidius (sobrenatural)

Share This
Ficha Técnica 

Elenco:
Lin Shaye
Javier Botet
Josh Stewart
Tessa Ferrer
Spencer Locke
Caitlin Gerard
Hana Hayes
Kirk Acevedo
Leigh Whannell

Direção: Adam Robitel

Gênero: Terror

Duração: 103 min.

Distribuidora: Sony Pictures

Orçamento: US$ 8 milhões

Estreia: 18 de Janeiro de 2018

Sinopse:

Situado anos antes dos eventos do primeiro, ‘Sobrenatural 4: A Última Chave‘ trará a medium Elise (Lin Shaye) voltando à sua cidade natal para lidar com os eventos assustadores que ocorrem com os moradores da sua antiga casa de infância. Para isso, ela terá que adentrar mais fundo: O Além.

Resenha:

A saga começou em 2010, tendo os atores Patrick Wilson e Rose Byrne nos principais papéis e com James Wan como realizador. Este novo capítulo pretende focar no passado de Elise, mas será pouco tempo depois dos acontecimentos do filme anterior.

O quarto filme da franquia Insidious (Sobrenatural no Brasil) traz de volta a nossa querida Elise Reiner (Lin Shaye), e seus acompanhantes, Specs (Leigh Whannell) e Tucker (Angus Sampson) para investigar os acontecimentos paranormais que tem atormentado Ted Garza (Kirk Acevedo), atual morador da antiga casa de Elise. 

O longa começa mostrando a triste e conturbada infância de Elise, maltratada pelo seu pai, Gerald Reiner (Josh Stewart) devido a incompreensão do seu dom que permite enxergar coisas não visíveis às outras pessoas, a dificuldade de aceitar e entender a mediunidade e a morte bizarra da sua mãe, Audrey Reiner (Tessa Ferrer), enforcada pelo demônio das chaves.

De volta a sua casa Elise reencontra o seu irmão Christian Rainer (Bruce Davison), e suas sobrinhas, Imogen Rainer (Caitlin Gerard) e Melissa Reiner (Spencer Locke), que se juntam a ela para combater a entidade que tanto perturbou a família. 

O filme, não deixa a desejar, rompendo com a minha crença de que filmes de terror com um bom trailer são fracos (IT: A coisa, por exemplo). 

Apesar de uma cronologia no mínimo confusa, a história do quarto filme (escrita pelo australiano Leigh Whannel, mesmo roteirista dos três primeiros Jogos Mortais) é bem interessante, cheia de sustos e surpresas, que sem dúvidas desperta nos espectadores diversos sentimentos que vão desde curiosidade para conhecer ainda mais Elise, até repudio pelo pai. Peço perdão pelo spoiler, mas impossível não falar da visita da protagonista ao The Further, o além, que no universo de Insidious, é uma espécie de purgatório e por acaso “hospeda” as almas da família Rainer. Definitivamente a cena da “revanche” lava a alma de todos nós.

O novo longa, dirigido por Adam Robitel (o mesmo dos 3 últimos filmes), em diversos momentos, mostrou semelhanças com a franquia The Conjuring (Invocação do Mal) e outros milhares de filmes do gênero, mas, foi milhões de vezes mais interessante que o Invocação do Mal 2, apesar disso o filme parece não estar fazendo muito sucesso nas bilheterias ao redor do mundo. 

No final ainda há uma indicação que haverá mais uma sequência, trazendo de volta personagens do primeiro filme. Lin Shaye, protagonista que andou recentemente passeando em outras franquias de terror (Ouija), encarna muito bem o papel e é bem aceita pelo público. É recomendável, todos deveriam assistir, principalmente quem gostou dos filmes anteriores.

Confira o trailer do filme: aqui

Resenha crítica por Gabriela Torres.

Matérias mais lidas

Confira como está o trânsito nas principais vias da cidade

Pages