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Resumo: Teorias do jornalismo

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Felipe Pena, autor do livro Teorias do Jornalismo
Dentre os livros que eu já li, sobre teorias da comunicação e teorias do jornalismo, o livro de Felipe Pena é um dos melhores, pensando na linguagem mais acessível e de leitura mais agradável.





Título: Teorias do Jornalismo
Autor: Felipe Pena
Assunto: Comunicação
Peso: 0,374 kg
Acabamento: Brochura
Páginas: 240.
Com objetivo de compartilhar o conhecimento, trago o resumo que fiz acerca das teorias do jornalismo, expostas no livro. O livro é acadêmico e, portanto, tem uma linguagem didática. O corretor infelizmente implicou na alteração de algumas palavras, mas espero que não altere o entendimento. 

A teoria do espelho

                Primeira metodologia utilizada na tentativa de compreender porque as notícias são como são, ainda no século XIX. As notícias assim o são, porque a sociedade assim as determina. A imprensa funciona como um espelho do real. Jornalista é um mediador desinteressado, cuja missão é observar a realidade e emitir o relato equilibrado e honesto sobre suas observações, com o cuidado de não apresentar opiniões pessoais. Seu dever é informar, buscar a verdade acima de qualquer coisa. Entregar-se a objetividade (separação entre fatos e opiniões).
                Palavra refletindo sociedade, mais reforçado a partir das regras de narração, criados na década de 1920 -> Trariam o rigor do método científico aos jornalistas, evitando a subjetividade.
                Teoria do espelho se baseia, primordialmente, na reflexão angular (física). Teoria do espelho refere-se à refração da luz no que diz respeito ao exemplo da água. Se noticia reflete acontecimentos realidade, a própria realidade acaba por se propagar pelas páginas dos jornais (fenômeno repercursão do caso na imprensa). A absorção da luz é  fenômeno mais recorrente, pois número de acontecimentos é muito maior que o espaço que a imprensa tem para divulga-los (absorvida nas redações, não retorna pro meio).
                A simples argumentação de que a linguagem neutra é impossível, já bastaria para refutar a teoria do espelho (não há como transmitir significado direto, sem mediação, dos acontecimentos).  Além disso, as notícias ajudam a construir a própria realidade, o que inviabiliza a existência de um simples reflexo do real.  

Teoria do Newsmaking
               
Jornalismo não é reflexo do real, é, antes, a construção social de uma suposta realidade. É no trabalho da  enunciação que os jornalistas produzem discursos, que submetidos a operações e pressões sociais, constituem a notícia. Assim imprensa não reflete sociedade, mas ajuda a construí-la. Leva em consideração critérios como noticiabilidade e valores-notícia, constrangimentos organizacionais, construção da audiência e rotinas de produção. Embora a notícia não se esgote em sua produção, é com ela que esse modelo está preocupado.
Perspectiva construtivista. Notícias informam e tem referência na realidade, mas ajudam a construir essa mesma realidade e possuem lógica interna de constituição que influencia todo o processo de construção.
Mauro Wolf, teoria articula-se em três vertentes principais: a cultura profissional dos jornalistas, a organização do trabalho e os processos produtivos.
Tchuman, órgãos de informação devem cumprir três obrigações para produzir o noticiário: i) tornar possível o reconhecimento de um fato desconhecido como acontecimento notável ii) elaborar formas de relatar os acontecimentos que não tenham a pretensão de dar a cada fato ocorrido um tratamento indiossincrático. Iii) organzar, temporal e espacialmente, o trabalho de modo que os acontecimentos noticiáveis possam afluir e ser trabalhados de forma planificada.
Ou seja, Tuchman quer dizer que o processo de produção de notícia é planejado como uma rotina industrial. Jornalista participante ativo na construção da realidade, mas não há uma autonomia incondicional em sua prática profissional (submissão a um planejamento produtivo).  Suposta intenção manipuladora por parte dos jornalistas seria superada pelas imposições da produção jornalística. Possibilidade “distorção inconsciente” vinculada à rotina de produção e aos valores compartilhados e interiorizados pela cultura profissional.
Diante imprevisibilidade dos acontecimentos, as empresas jornalísticas precisam colocar ordem no tempo e no espaço. Para isso, estabelecem determinadas práticas unificadas na produção das notícias. É dessas práticas que se ocupa a teoria do newsmaking.
Atividade jornalística é complexa, apesar d e objetivo parecer simples: fornecer relatos de acontecimentos significativos e interessantes.
Noticiabilidade – critérios para escolher entre inúmeros fatos, uma quantidade limitada de notícias. Sua aplicação baseia-se nos valores-notícia, usados para definir quais acontecimentos são significativos e interessantes para ser transformado em notícia (ex: importância do envolvido, é um valor notícia – quanto mais famoso, maior chance de isso virar notícia). Outra prática é sistematização do trabalho jornalístico (repórteres, pauteiros, os editoriais, divisões para organizar o trabalho). Valores-notícias usado sistematizar trabalho e torna dados evidente para profissionais envolvidos (o chamado senso comum das redações, ou seja, qualquer jornalista sabe dizer o que é notícia de acordo com esse senso comum).
Tuchman arrisca uma tipificação das matérias em duras, leves, súbitas, em desenvolvimento e em sequência. Essas tipificações apenas ajudam profissionais em suas tarefas diárias. São frágeis e imprecisas. Mas são imprescindíveis nas sistematização e no processo industrial.
Não é possível encara os pressupostos de “rotinização” do trabalho, do processo de produção e da cultura jornalística como pontualmente deterministas. Eles não são módulos uniformes e imutáveis. Há espaços de manobra para os jornalistas e eles estão localizados na interação com os agentes sociais.
Ações propostas por Michaek Schudson e Shoemaker & Reese:
o   Ação pessoal: notícias resultam parcialmente das pessoas e suas interações
o   Ação social: notícias fruto das dinâmicas e constrangimentos do sistema social
o   Ação Ideológica: origem nas forças de interesse que dão coesão aos grupos
o   Ação cultural: notícias são produtos do sistema cultural em que são produzidas.
o   Ação no meio físico: notícias dependem dos dispositivos tecnológicos que são usados na sua fabricação
o   Ação histórica: são produto da história, durante a qual interagem as outras cinco forças.

                  Teoria do GATEKEEPER

                Privilegia a ação pessoal. Termo refere-se à pessoa que tem o poder de decidir se deixa passar a informação ou se a bloqueia. So vira notícia aqueles que passam por uma cancela ou portão (gate em inglês). E quem decide é uma espécie de porteiro ou selecionador (o gatekeeper), que é o próprio jornalista, o responsável pela progressão ou “morte” da notícia.
                Termo utilizado pelo psicólogo Kurt Lewin para estudar os problemas ligados à modificação dos hábitos alimentares em um determinado grupo social. Sua pesquisa era a decisão doméstica sobre quais alimentos deveriam ser adquiridos para o consumo em família. 
David Manning White, em 1950, é o primeiro a aplicar o conceito no jornalismo. Ele estudou o fluxo de notícias dentro dos canais de organização dos jornais com objetivo de individualizar os pontos que funcionam como cancelas. Seu estudo de caso foi a observação de um jornalista de meia idade, com 25 anos de experiencia, morador de uma cidade de 100 mil habitantes, cuja função era determinar as noticias que deveriam ser selecionadas entre as centenas de despachos de agências que chegavam diariamente à redação. White chamou seu pesquisado de Mr. Gates e, durante uma semana, anotou os motivos que o levaram a rejeitar as noticias não utilizadas.
Ele concluiu que as decisões de Mr. Gates foram subjetivas e arbritárias, dependentes de juízos de valor, baseadas em um conjunto de experiência do gatekeeper. De cada 10 despachos, 9 foram rejeitados. Das 1333 explicações para a recusa de uma noticia, cerca de 800 referiam-se a falta de espaço, 300 foram consideradas repetidas ou não tinham interesse jornalístico, 76 não estavam dentro da área de interesse do jornal. Fator tempo é importante (quanto mais tarde chegava, maior anotação “sem espaço” ou “serviria”).
Posteriormente, estudos criticaram a teoria, alegando que as decisões do gatekeeper estavam mais influenciadas por critérios profissionais ligados as rotinas de produção da noticia e a eficácia e velocidade do que por uma avaliação individual de noticiabilidade. Problemática foi alargada e estudos passaram a se concentrar na maneira como a seleção é exercida.

Teoria Gnóstica

Conceito de gnose (gnosis) é tipo de conhecimento esotérico que se transmite por tradição e mediante ritos de iniciação. Restrito ao grupo de iniciados. Conhecimento secreto e sua forma de transmissão é fundamental para a formação de identidade do grupo. (Ex: maçonaria).
Autor acredita que identidade jornalística é formada por uma estrutura gnóstica, no caráter fáustico e restritivo de seus costumes, vocabulários e ritos de iniciação.
Rituais de iniciação: profissional novato recebe nome de foca e tem espécie de batismo nas redações. Na TV, veteranos pedem que ele pegue a lâmina de corte para a edição. Nos jornais, mandam sujeito até a calandra e pedem para entrevista-la. Mas no Vocabulário de precedentes está verdadeiro rito de passagem: na interação com mais velhos, acumulam saberes específicos. Vocabulário precedentes composta de 3 saberes:
o   Saber de reconhecimento, capacidade de saber quais são os fatos que merecem virar notícia. Como atribuir valor a critérios de noticiabilidade segundo o que chamam de faro jornalístico.
o   Saber de procedimento, conhecimentos necessários para obter as informações e elaborar a notícia.
o   Saber de narração: capacidade  de aglutinar as informações mais pertinentes em uma narrativa noticiosa de forma interessante para o público.
Saberes são ratificados com o famoso catálogo de histórias, proporcionando aos novatos a possibilidade de construir seus discursos a partir de outros relatos. Assim, forma-se o senso comum, o livro gnóstico da profissão.
Não só possui a gnosis, o conhecimento secreto de sua tribo, como também é criador desse conhecimento. A cultura organizacional é um elemento extratextual do discurso jornalístico, mas tem influência direta sobre ele. As rotinas de trabalho carregam código específicos e também produzem sentido. Ex: forma como os profissionais constroem o próprio público – pela manhã voltado à donas de casa.
Enfim, as notícias têm uma estrutura de valores que são compartilhados pelos jornalistas entre si, embora carreguem ecos da interação com a sociedade. Esse compartilhamento é nitidamente uma operação gnóstica, com ritos de passagem e forte conotação de conhecimento secreto, só acessível à poucos iniciados, os próprios jornalistas. Maneira de falar: “O Jornalês”.

Teoria organizacional
Trabalho jornalístico depende dos meios utilizados pela organização. Fator econômico é o mais influente de seus condicionantes. (classificação genérica — vertente da ação política).
                Jornalismo é um negócio e como tal, busca lucro. Organização voltada para balanço contábil. Receitas devem superar as despesas. Do contrário, haverá falência. Setor mais importante, portanto, é o comercial. Capta anúncios para sustentar o jornal.
O espaço para publicidade reservado na página antes das notícias. Os jornalistas só pra encher o que ficou vazio. E se vier anúncio de última hora, qualquer matéria pode cair. Na televisão, a lógica é a mesma, apesar de os anúncios já estão determinados pelos intervalos comerciais. A lógica do veículo prioriza as reportagens que atingiu o maior número de telespectadores, pois quanto maior audiência maior as receitas publicitárias. Daí a opção pelo drama em detrimento da informação.

Estudos de Warren Breed sobre o controle social nas redações, realizados em 1955. Para ele o contexto profissional organizativo burocrático exerce influência decisiva nas escolhas do jornalista. Principal fonte de expectativa são os próprios colegas e o superiores. Jornalista acaba socializado na política editorial da organização através de uma lógica de recompensas e punições. Se conforma com as normas editoriais, mais importante que crenças individuais. Seis fagotes causam esse conformismo: 
  1. autoridade institucional e sanções (chefes tem poder de decidir quem farão reportagens mais importantes).
  2. Sentimento de dever e estima para com chefes (amizade, respeito, admiração... sentimento de obrigação)
  3. As aspirações de mobilidade profissional (desejam posição de destaque em suas carreiras, logo medo lutar contra políticas editoriais).
  4. Ausência de fidelidades de grupos contrapostos (redações pacíficas, sem muitos conflitos)
  5. Caráter prazeroso da atividade (jornalistas consideram trabalho prazeroso)
  6. As notícias representam um valor (nada mais importante que buscar as notícias. Realização de obter notícias causa harmonia entre jornalistas e seus superiores).
Essa é a teoria de constrangimentos organizacionais, formulada por breed, pode parecer determinista. Autor reconhece conformismo com política editorial, pode ser amenizados pelo sentimento de autonomia profissional da maioria dos jornalistas. Para ele, as cinco fatores que ajudam fugir do controle social da empresa:
  1. falta de clareza da grande parte das normas presentes na política editorial 
  2. Rotina de produção da notícia não é completamente supervisionado, jornalista pode privilegiar determinados entrevistado ou dar enfoque específico ao assunto
  3. Geralmente jornalista acaba se tornando especialista em determinada área, chefe se intromete menos
  4. Jornalista pode ameaçar a chefia com a pressão do furo, alegando que o jornal concorrente deve publicar a matéria
  5. O estatuto do jornalísta,  quem tem estatuto de estrela, como colunista o repórteres especiais podem transgredir com mais facilidade a política editorial
No fim, ele conclui que ela editorial das empresas é quase sempre seguida apesar da possibilidade de transgressões descritas. profissionalismo de jornalistas também utilizado como forma de controle pelas organizações. Para James curran, autonomia jornalistas é consentida, só pode ser exercida se estiver de acordo com os preceitos da empresa.
Outro fator fundamental na interação entre os profissionais: a comunidade jornalística. A troca de experiências, o vocabulário específico e o ambiente são decisivos nas escolhas feitas pelos jornalistas influencia diretamente no noticiário.

Teoria do agendamento (agenda setting)

Defendida de consumidores tendem a considerar mais importante os assuntos que são vinculados na imprensa, sugerindo que os meus de comunicação agendou nossas conversas. A mídia nos diz o que falar e pauta na sala acionados. Nos EUA chamado de Agenda setting, surgiu na década de 1970 como reação da teoria dos efeitos limitados (paradigma funcionalista, criado por Lazarsfeld, concepção sociedade como sistema: mensagem rejeitada quando entrar em conflito com normas do grupo; consumo da mensagem é feito de forma seletiva; efeitos da mídia são portanto limitados).
Teoria considerada antecipada pelo livro Public Opinion, de Walter Lippman, publicado 1922 quando foi sugerido relação casual entre agenda mediático e agenda pública. Para ele imprensa funciona como a gente modeladora do conhecimento, usando os estereótipos como forma simplificada e distorcida de entender a realidade.
1972, teoria do agendamento tomar corpo parte dos trabalhos de Mc Combs e Shaw, objetivo né mas analisar o papel da mídia na mudança de opiniões, mas se isso influencia na formação e mudança de combinações, ou seja, na forma como as pessoas apreendem (aprendem) as informações informe o seu conhecimento sobre o mundo. Não é apenas o que as pessoas conversam, mas como as conversam. Como muda a forma que aprendemos. 
As pessoas têm tendência para incluir ou excluir dos seus próprios conhecimentos aquilo que o mass média incluem ou exclui do seu próprio conteúdo.
Influência da mídia as conversas você dar dois advém da dinâmica organizacional das empresas de comunicação, com sua própria cultura e critérios de notícia habilidade conforme visto anteriormente.
Estudos baseados nessa teoria referência confluência entre agenda mídia Ática e agenda pública. Influência da mídia na opinião dos senadores sobre que assunto da Vinci prioritariamente abordados pelos políticos. Evolução de uma perspectiva quantitativa para abordagem representativa dos efeitos. O que vale é o significado daquilo que as pessoas estão dispostas, também, o impacto acumulativo da exposição, cuja frequência continuada e cotidiana influência na cognição. 
Substituição do modelo transmissível de comunicação por um modelo centrado no processo de significação. A influência da mídia É admitida na medida em que ajuda estruturar a imagem da realidade social, longo do prazo, organizar novos elementos dessa mesma imagem.
Ação da mídia no conjunto de conhecimento sobre a realidade social forma cultura idade sobre ela. Para noelle Neumann, só só tem três características básicas 
  1. acumulação das contas acaba cidade da mídia para criar e manter a relevância de um tema
  2. Consonância: semelhança nos processos produtivos de informação tendem a ser mais significativos do que as diferenças
  3. Onipresença: fato de a mídia estar em todos lugares com consentimento do público que conheça influência
Crítica: relativa consciência pública do fenômeno talvez contribuir para diminuir se eu ficasse. Além disso se para de uma recente é o do acúmulo, é preciso muito tempo pra fazer avaliação sobre influência da imprensa no modo de hierarquizar os acontecimentos importantes agendar nossos assuntos sobre eles.




Teoria Instrumentalista (news bias studies)

Notícia servem objetivamente a determinados interesses políticos. Parte de um paradigma de pesquisa baseado no chamado os estudos da parcialidade, cujo objetivo é verificar existência ou não de distorções nos textos noticiosos. Partir de princípios apps tema lógico os presentes na teoria do espelho, pois sobre ti pra verificar estação antes, ela aceita que é possível refletir a realidade.
Estudo passaria idade não estão ligados a pressupostos de construção social da realidade, mas se é factível possibilidade de sua reprodução. 
Chomsky, marxista, acredita que a imprensa está subordinado os interesses da elite política e econômica dos Estados Unidos. Pela versão de direita, autores defendem que a ideia de que eu jornalistas forma possa ser específica distância as notícias cobro de você também tivesse: veicular ideias anti-capitalistas. A versão de direita, que Atribui ao jornalista um papel ativo na digitação das notícias em favor de sua causa anti capitalista. De esquerda defende que o papel dos profissionais da imprensa está reduzido a função de cumpridor de ordens patronais, a de direito acredito que os jornais sem controle pessoal sobre a produção da notícia está disposta influenciar o noticiário quando é feita de suas ideias.
Na visão da esquerda, o jornalismo reforço a visão de mundo da sociedade capitalista. Conteúdo das notícias imposto a jornalistas pelos dirigentes das empresas de comunicação e condicionada pela estrutura macro econômica. 
Traquina relaciona cinco fagotes que explicam  submissão do jornalismo há interesse do sistema capitalista
  1. assinatura da propriedade das empresas jornalísticas
  2. Nossa natureza capitalista
  3. A dependência do jornalista da sua governamentais e empresariais
  4. As ações punitivas dos poderosos
  5. A ideologia anticomunista dominante entre a comunidade jornalística americano.
Autores também se refere a concentração das empresas de mídia as mãos de poucos grupos com influência direta adequação de valores capitalistas. 
Dununcia Das regulamentações na liberais e eu estou nome da sua cidade civil, deixando para o mercado a função de ordenar as relações sociais.
Cinco padrões de manipulação estudados por Perseu abramo: padrão de ocultação; padrão de fragmentação; padrão de inversão; padrão de indução; padrão global.
Herman e Chomsky considero as reportagens campanhas de publicidade maciça, pois prioriza interesses específicos e serve para mobilizar a opinião pública não determinada direção.
Para traquina, problema central desse modelo essa visão determinista sobre jornalistas, considerando os colaboradores da utilização de menta lista da imprensa o submissos ao capital. Ele apresenta três argumentos: raramente donos de jornal se encontra com os diretores; maioria do jornalista não faz ideia de que você está no conselho de administração das empresas onde trabalham; mas na lista tem grande autonomia e iniciativa que muitas vezes incomoda elite.

Teoria etnográfica

Jornalistas enxergo mundo sobre as lentes da própria cultura profissional, que também é uma forma de etnocentrismo. Só tinhas produtivas acabam contribuindo ainda mais para aprofundar seus próprios estereótipos e preconceitos.
Necessário que o pesquisador entre "na pele do jornalista". Conhecer profundamente a cultura que está estudando. Trabalho de campo. Estudar ações dos nativos de outra cultura como sistema, ou seja, um coletivo coerente em si mesmo. 
A tribo dos jornalistas tem efetivamente seus próprios costumes e ritos. Duas maneiras empreendemos estudar etnológico sobre jornalismo: 1) ser pesquisado não tem afinidade com a cultura da saudações, deve se integrar com um dos membros ativos de iniciar a pesquisa 2) se pesquisador jornalista, deve retirar sido mente dessa dessas por um bom tempo, adquire uma visão externa sobre a profissão e, só então, retornar redação pra fazer pesquisa de campo. Transformar essa ótica familiar e familiar exótico.
Estudiosos como o jornalista Alfredo vizeu Pereira Júnior utilizar o método etnológicos seus estudos.
As operações estão inseridas sem a cultura profissional própria, com símbolos e valores determinados, que constitui a própria narrativa jornalística. Uma narrativa que não reflete chamado mundo real, mas na verdade, ajuda constitui-lo. As notícias são construção social daquilo que entendemos como realidade.

Teoria dos definidores primários e a espiral do silêncio

Aproxima-se da concepção instrumentalistas, mas reconhece que ela também está sobre decisiva influência das rotinas produtivas. Só perspectiva está centrada no poder que é Fotos privilegiadas tem na construção dessa notícia. As possíveis distorções foram frutos de uma subordinação as opiniões das fontes que tem posições institucionalizadas também chamadas de definidores primários.  Dessa forma, a interpretação primária das fontes institucionalizados definir o rumo de qualquer notícia. Pessoas em cargos de tu acionais, como governantes, funciona como definidores primários.  norteiam um trabalho da imprensa em casos específicos, oi são os primeiros a serem procurados para entrevistas, por dar uma certa legitimidade o depoimento, segundo a lógica dos jornalistas. 
São, por exemplo, as autoridades institucionais que analisa o rumo da economia e acabou perpetuando os valores em vigor (como os do neoliberalismo).
As rotinas produtivas e a busca pela objetividade também funciona esse processo. A preferência pela opinião dos poderosos funcionam como defesa para o jornalista. Ao colher um depoimento que ela gente vai formação, ele se esconde atrás da palavra do outro. 
Pressões do Dadi line também privilegiam os definidores primários, na hora do fechamento jornalista dar a preferência a uma fonte reconsidere avalizada para não perder a reportagem. Essa fonte fornecerá as primeiras definições sobre assunto, ou seja, sera o definidor primário.
Para Stuart Hall, jornalista tem lógica específica e pode entrar em conflito com os definidores primários. Disputa pelo poder entre as instituições pode levar as versões contraditórias sobre o mesmo assunto. Para Hall mídia reproduza ideologia dominante e perpetuo status quo.
Essa produção de ideologia dominante pode ser explicada pela própria relações de mídia e opinião pública, como escrito a teoria do espiral do silêncio.
Espiral do silêncio: indivíduos buscou integração social através da observação da opinião dos outros e procurar essas passar dentro dos parâmetros da maioria para evitar o isolamento. Esse conceito surgiu em 1972, durante o 20º Congresso Internacional de psicologia, estoque, no Paper de Noelle-Neuman. Mas somente em 1984 pesquisadora relacionam suas ideias e único livro com nome a espiral do silêncio. Para noelle, as pessoas tentar esconder opiniões contrárias a ideologia majoritário, o que dificulta a mudança de hábitos e ajuda a manter o status quo. Opção pelo silêncio é causada pelo medo só de dar um social, que se propaga espiral, que pode até esconder o desejo de mudança presentes na maioria silenciosa. Esses desejos são sufocados pela espiral do silêncio, ou seja, as pessoas não só são influenciavas pelo que os outros dizem como também pelo que imaginam que elas poderiam dizer.se acharem que suas opiniões podem não ter receptividade, optam pelo silêncio. Mudança só ocorre se houver sentimento de que ela já é dominante, o que demora para ocorrer. meios de comunicação tendo a priorizar as opiniões dominantes, consolidando-as e ajudando a calar as minorias.
Espiral do silêncio se aproxima da teoria dos definidores primários, pois ambas defendem que a tal prioridade é causada pela facilidade de acesso de uma minoria privilegiada aos veículos de informação; aceito de formação.
Opiniões que parecem consensuais se perpetuou, pois, a maioria silenciosa não se expressa não é ouvida pela mídia, que leva à conclusão de que o conceito de opinião pública está distorcido. 
Pessoas evitam discordar dos vizinhos, com medo de ficar em saladas, noelle chama de clima de opinião. As pessoas que se calam se adaptam a opinião majoritária, ou seja, adaptam-se a opinião contrária. Traduções trabalhar com três mecanismos condicionantes * acumulação que eu excesso de exposição de determinados temas na mídia * A consonância, que é a forma semelhante como as notícias são produzidas veiculadas * ubiquidade A presença da mente em todos os lugares
Juntos esse mecanismo determinar uma forte influência da mídia sobre o público, decisiva para consolidar os valores da classe dominante formar nossa percepção da realidade.

Teoria da nova história

Teóricos reunidos nas salas de anais, na frança, da frente nova atitude dos historiadores diante dos acontecimentos. Seu método consiste em interpretar a história não a partir de sementes, mas tomando com referências os pressupostos de formação desses mesmos eventos. O teórico michel de certea,  chamar atenção da necessidade de refletir sobre a produção dos fatos, alertando que metodologia histórica sempre insiste mas não inventário do que na construção do discurso. Para ele, história é arte da encenação, operação que compreende a relação entre o lugar do discurso, os procedimentos de análise a construção de um texto. A combinação de um lugar docial, as práticas científicas e de uma escrita. Carteau. Disse que história não reconstitui a verdade, interpreta. Defende o modelo subjetivo, pelo qual todo e está proteção histórica da perda de um sistema de referência. Lugar de onde se fala está no centro das discussões.
Regras institucionais, métodos que protege um determinado grupo de pensadores dessa rotina profissionais. O saber está ligado ao lugar e deve submeter-se as suas imposições, a lei do grupo.
A proximidade temporal existe muito material faz com que jornalistas aproximem-se de problemas história dele chamou de e-mail de ativistas, como desconhecimento do final da história, acesso de informações, falta de confiabilidade das fontes, etc. mídia influencia o ideário coletivo.
Acontecimento juntar forças da informação e da mudança, agregando fato cotidiano e o evento, o real e o ficcional. São construídas pelos meios de comunicação mas também os constrói. Um duplo movimento que só faz aumentar a Cris epidemiológico da operação jornalística. Linha tênue entre imaginário e o real. 
jornalista peça da engrenagem produtiva. Evento essa matéria prima e o tempo curto, seu campo de atuação.
Problema do imediatismo em enfrentado tanto os jornalistas como por historiadores.
Elemento mais proveitoso para atividade jornalística é implementação de uma nova atitude em relação ao evento, que obriga o jornalista a ler de uma nova parte da sua realização, mas tomando com base seus pressupostos de formação. Isso quer dizer definir métodos, reavaliar fontes, escolher unidades de observação, estabelecer relação entre os elementos e chegar a modelos de estudo sem entretanto deixar de considerar múltiplas variáveis. 
O que chamamos de realidade reconstrói fundamentalmente de construções possíveis em formas  infinitas e variáveis. O próprio indivíduo é co-construtor da realidade em que vive e que as vezes quer modificar. Diversos olhares forma o acontecimento. 
A mídia reconstrói o acontecimento na operação jornalística, mas junto com ela, vende a crença de que é montagem não interfere na construção da realidade.
Escolhendo caminhões, cometendo erros, o jornalista envereda por um terreno escorregadio.

Teoria dos fractais ou a biografia sem-fim

Desenvolvida durante doutorado de Felipe pena na PUC do Rio de Janeiro entre 1999 e 2002. Refere esse é o filão editorial, ou seja referências biografias, gênero narrativo que utiliza técnicas jornalísticas e valesse de um pacto referencial de expressão da verdade com leitor.
Teve a preocupação em desenvolver uma teoria alternativa ao que Pierre Bourdieu ou chama de ilusão biográfica, aquela que tratar história de uma vida como relato Quarente de uma sequência de acontecimentos com significado de oração. O relato biográfico produzido pelos jornalistas, na maioria das vezes, tenta ordenar os acordo teve a preocupação em desenvolver uma teoria alternativa ao que Pierre Bourdieu eu chama de ilusão biográfica, aquela que trata história de uma vida como relato Quarente de uma sequência de acontecimentos com significado de oração. O relato biográfico produzido pelos jornalistas, na maioria das vezes, tenta ordenar os acontecimentos de uma vida de forma dia crônica, na ilusão de que elas formem narrativa autônoma estável, com princípio meio e fim, formando um conjunto coerente. Para Bourdieau O biógrafo é cúmplice dessa ilusão. Ele tentar satisfazer o alei estou tradicional, que esperar um suposto verdade, mas o máximo que a biografia pode oferecer é uma reconstrução, um efeito de real. Biografia responsável pela criação artificial de sentido, tem interesse em aceitar coerência desistência narrada, pois tem preocupação de tornar razoável, extrair uma lógica retrospectiva e prospectiva, estabelecendo relações inteligíveis, como a do efeito a causa eficiente (ou final). 
Associar a vida a um caminho ou estrada facilita a narração e facilitar a venda. Sucesso das biografias está em atribuir significados aos fatos despeço de uma vida, alocando-os em ordem cronológica.
É possível construir histórias com coerência estabilidade mãe época em que a realidade se apresenta em forma as múltiplas desconexos, deixando clara a sua complexidade? A teoria da biografia sem-fim está comprime comprometido responder que não. Objetivo propor uma análise crítica sobre discurso biográfico, aí de organizar uma biografia capítulos nominais (fractais) que reflitam as múltiplas identidades do personagem (pra exemplo o judeu, o pai, o patrão). No interior de cada capítulo, o biógrafo relaciona pequenas histórias/fractais fora da ordem diacrônica. Sem início meio e fim, leitor pode começar o texto de qualquer página. Não há nenhum cruzamento de dados para uma suposta verificação da veracidade, pois isso inviabilizaria o próprio compromisso epistemológico da metodologia.
Interatividade posso de ser conseguida ao lançar obra junto com o site para que o leitor possa contar sua própria história sobre o personagem a ser publicado na edição seguinte. Ou seja leitor é co-autor e o biografo apenas o mediador, responsável pela reconstrução das histórias dos outros. exemplo um texto dividida em grandes fractais/capítulos,  Cada um deles contém outros pequenos fractais/histórias que tomo o maior como referência. Varias abordagens sobre o personagem. Escrito fora da ordem cronológica, objetivo é abordar as múltiplas e complexas identidade do biografado. Em cada edição da biografia é lançada junto com o site, em que qualquer leitor pode deixar registrado a sua própria história com biografado, mas edições seguintes, biografado faz a medição e as coloca no livro. Ou seja é de fato, uma biografia sem-fim.
biografia e fractais confirmar opção pela complexidade, assim como procurar refletir a multiplicidade de identidade do biografado. além disso,  A própria opção pela interatividade já destrói a concepção totalizaste do escritor como dono da história e também privilegia a diversidade. Essa subdivisões poderão continuar de forma infinita, revelando novas inexploradas avisar sobre indivíduo. Conceito de Fractal ligado ao de auto-semelhança (recorrência - padrão dentro de outro padrão, aumentando nível de complexidade). 


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