Dentre os livros que eu já li, sobre teorias da comunicação e teorias do jornalismo, o livro de Felipe Pena é um dos melhores, pensando na linguagem mais acessível e de leitura mais agradável.
Título: Teorias do Jornalismo
Autor: Felipe Pena
Assunto: Comunicação
Peso: 0,374 kg
Acabamento: Brochura
Páginas: 240.
Com objetivo de compartilhar o conhecimento, trago o resumo que fiz acerca das teorias do jornalismo, expostas no livro. O livro é acadêmico e, portanto, tem uma linguagem didática. O corretor infelizmente implicou na alteração de algumas palavras, mas espero que não altere o entendimento.
A teoria do espelho
Primeira
metodologia utilizada na tentativa de compreender porque as notícias são como
são, ainda no século XIX. As notícias assim o são, porque a sociedade assim as
determina. A imprensa funciona como um espelho do real. Jornalista é um
mediador desinteressado, cuja missão é observar a realidade e emitir o relato
equilibrado e honesto sobre suas observações, com o cuidado de não apresentar
opiniões pessoais. Seu dever é informar, buscar a verdade acima de qualquer
coisa. Entregar-se a objetividade (separação entre fatos e opiniões).
Palavra refletindo
sociedade, mais reforçado a partir das regras de narração, criados na década de
1920 -> Trariam o rigor do método científico aos jornalistas, evitando a
subjetividade.
Teoria do espelho
se baseia, primordialmente, na reflexão angular (física). Teoria do espelho
refere-se à refração da luz no que diz respeito ao exemplo da água. Se noticia
reflete acontecimentos realidade, a própria realidade acaba por se propagar
pelas páginas dos jornais (fenômeno repercursão do caso na imprensa). A
absorção da luz é fenômeno mais
recorrente, pois número de acontecimentos é muito maior que o espaço que a
imprensa tem para divulga-los (absorvida nas redações, não retorna pro meio).
A simples
argumentação de que a linguagem neutra é impossível, já bastaria para refutar a
teoria do espelho (não há como transmitir significado direto, sem mediação, dos
acontecimentos). Além disso, as notícias
ajudam a construir a própria realidade, o que inviabiliza a existência de um
simples reflexo do real.
Teoria do Newsmaking
Jornalismo não é reflexo do real, é, antes, a construção social de uma
suposta realidade. É no trabalho da
enunciação que os jornalistas produzem discursos, que submetidos a
operações e pressões sociais, constituem a notícia. Assim imprensa não reflete
sociedade, mas ajuda a construí-la. Leva em consideração critérios como
noticiabilidade e valores-notícia, constrangimentos organizacionais, construção
da audiência e rotinas de produção. Embora a notícia não se esgote em sua produção, é com ela que esse modelo está
preocupado.
Perspectiva construtivista. Notícias informam e tem referência na
realidade, mas ajudam a construir essa mesma realidade e possuem lógica interna
de constituição que influencia todo o processo de construção.
Mauro Wolf, teoria articula-se em três vertentes principais: a cultura
profissional dos jornalistas, a organização do trabalho e os processos
produtivos.
Tchuman, órgãos de informação devem cumprir três obrigações para
produzir o noticiário: i) tornar possível o reconhecimento de um fato
desconhecido como acontecimento notável ii) elaborar formas de relatar os acontecimentos
que não tenham a pretensão de dar a cada fato ocorrido um tratamento
indiossincrático. Iii) organzar, temporal e espacialmente, o trabalho de modo
que os acontecimentos noticiáveis possam afluir e ser trabalhados de forma
planificada.
Ou seja, Tuchman quer dizer que o processo de produção de notícia é
planejado como uma rotina industrial. Jornalista participante ativo na
construção da realidade, mas não há uma autonomia incondicional em sua prática
profissional (submissão a um planejamento produtivo). Suposta intenção manipuladora por parte dos
jornalistas seria superada pelas imposições da produção jornalística.
Possibilidade “distorção inconsciente” vinculada à rotina de produção e aos
valores compartilhados e interiorizados pela cultura profissional.
Diante imprevisibilidade dos acontecimentos, as empresas jornalísticas
precisam colocar ordem no tempo e no espaço. Para isso, estabelecem
determinadas práticas unificadas na produção das notícias. É dessas práticas
que se ocupa a teoria do newsmaking.
Atividade jornalística é complexa, apesar d e objetivo parecer simples:
fornecer relatos de acontecimentos significativos e interessantes.
Noticiabilidade – critérios para escolher entre inúmeros fatos, uma
quantidade limitada de notícias. Sua aplicação baseia-se nos valores-notícia,
usados para definir quais acontecimentos são significativos e interessantes
para ser transformado em notícia (ex: importância do envolvido, é um valor
notícia – quanto mais famoso, maior chance de isso virar notícia). Outra
prática é sistematização do trabalho jornalístico (repórteres, pauteiros, os
editoriais, divisões para organizar o trabalho). Valores-notícias usado
sistematizar trabalho e torna dados evidente para profissionais envolvidos (o
chamado senso comum das redações, ou seja, qualquer jornalista sabe dizer o que
é notícia de acordo com esse senso comum).
Tuchman arrisca uma tipificação das matérias em duras, leves, súbitas,
em desenvolvimento e em sequência. Essas tipificações apenas ajudam
profissionais em suas tarefas diárias. São frágeis e imprecisas. Mas são
imprescindíveis nas sistematização e no processo industrial.
Não é possível encara os pressupostos de “rotinização” do trabalho, do
processo de produção e da cultura jornalística como pontualmente deterministas.
Eles não são módulos uniformes e imutáveis. Há espaços de manobra para os
jornalistas e eles estão localizados na interação com os agentes sociais.
Ações propostas por Michaek Schudson e Shoemaker & Reese:
o
Ação pessoal: notícias resultam parcialmente das
pessoas e suas interações
o
Ação social: notícias fruto das dinâmicas e
constrangimentos do sistema social
o
Ação Ideológica: origem nas forças de interesse
que dão coesão aos grupos
o
Ação cultural: notícias são produtos do sistema
cultural em que são produzidas.
o
Ação no meio físico: notícias dependem dos
dispositivos tecnológicos que são usados na sua fabricação
o
Ação histórica: são produto da história, durante
a qual interagem as outras cinco forças.
Teoria do GATEKEEPER
Privilegia a ação pessoal. Termo
refere-se à pessoa que tem o poder de decidir se deixa passar a informação ou
se a bloqueia. So vira notícia aqueles que passam por uma cancela ou portão
(gate em inglês). E quem decide é uma espécie de porteiro ou selecionador (o
gatekeeper), que é o próprio jornalista, o responsável pela progressão ou
“morte” da notícia.
Termo utilizado pelo psicólogo
Kurt Lewin para estudar os problemas ligados à modificação dos hábitos
alimentares em um determinado grupo social. Sua pesquisa era a decisão
doméstica sobre quais alimentos deveriam ser adquiridos para o consumo em
família.
David Manning White, em 1950, é o primeiro a aplicar o conceito no
jornalismo. Ele estudou o fluxo de notícias dentro dos canais de organização
dos jornais com objetivo de individualizar os pontos que funcionam como
cancelas. Seu estudo de caso foi a observação de um jornalista de meia idade,
com 25 anos de experiencia, morador de uma cidade de 100 mil habitantes, cuja
função era determinar as noticias que deveriam ser selecionadas entre as
centenas de despachos de agências que chegavam diariamente à redação. White
chamou seu pesquisado de Mr. Gates e, durante uma semana, anotou os motivos que
o levaram a rejeitar as noticias não utilizadas.
Ele concluiu que as decisões de Mr. Gates foram subjetivas e
arbritárias, dependentes de juízos de valor, baseadas em um conjunto de
experiência do gatekeeper. De cada 10 despachos, 9 foram rejeitados. Das 1333
explicações para a recusa de uma noticia, cerca de 800 referiam-se a falta de
espaço, 300 foram consideradas repetidas ou não tinham interesse jornalístico,
76 não estavam dentro da área de interesse do jornal. Fator tempo é importante
(quanto mais tarde chegava, maior anotação “sem espaço” ou “serviria”).
Posteriormente, estudos criticaram a teoria, alegando que as decisões
do gatekeeper estavam mais influenciadas por critérios profissionais ligados as
rotinas de produção da noticia e a eficácia e velocidade do que por uma
avaliação individual de noticiabilidade. Problemática foi alargada e estudos
passaram a se concentrar na maneira como a seleção é exercida.
Teoria Gnóstica
Conceito de gnose (gnosis) é
tipo de conhecimento esotérico que se transmite por tradição e mediante ritos
de iniciação. Restrito ao grupo de iniciados. Conhecimento secreto e sua forma
de transmissão é fundamental para a formação de identidade do grupo. (Ex:
maçonaria).
Autor acredita que identidade jornalística é formada por uma estrutura
gnóstica, no caráter fáustico e restritivo de seus costumes, vocabulários e
ritos de iniciação.
Rituais de
iniciação: profissional novato recebe nome de foca e tem espécie de batismo nas
redações. Na TV, veteranos pedem que ele pegue a lâmina de corte para a edição.
Nos jornais, mandam sujeito até a calandra e pedem para entrevista-la. Mas no
Vocabulário de precedentes está verdadeiro rito de passagem: na interação com
mais velhos, acumulam saberes específicos. Vocabulário precedentes composta de
3 saberes:
o
Saber de reconhecimento, capacidade de saber
quais são os fatos que merecem virar notícia. Como atribuir valor a critérios
de noticiabilidade segundo o que chamam de faro jornalístico.
o
Saber de procedimento, conhecimentos necessários
para obter as informações e elaborar a notícia.
o
Saber de narração: capacidade de aglutinar as informações mais pertinentes
em uma narrativa noticiosa de forma interessante para o público.
Saberes são
ratificados com o famoso catálogo de histórias, proporcionando aos novatos a
possibilidade de construir seus discursos a partir de outros relatos. Assim,
forma-se o senso comum, o livro gnóstico da profissão.
Não só possui
a gnosis, o conhecimento secreto de sua tribo, como também é criador desse
conhecimento. A cultura organizacional é um elemento extratextual do discurso
jornalístico, mas tem influência direta sobre ele. As rotinas de trabalho
carregam código específicos e também produzem sentido. Ex: forma como os
profissionais constroem o próprio público – pela manhã voltado à donas de casa.
Enfim, as
notícias têm uma estrutura de valores que são compartilhados pelos jornalistas
entre si, embora carreguem ecos da interação com a sociedade. Esse
compartilhamento é nitidamente uma operação gnóstica, com ritos de passagem e
forte conotação de conhecimento secreto, só acessível à poucos iniciados, os
próprios jornalistas. Maneira de falar: “O Jornalês”.
Teoria organizacional
Trabalho
jornalístico depende dos meios utilizados pela organização. Fator econômico é o
mais influente de seus condicionantes. (classificação genérica — vertente da
ação política).
Jornalismo
é um negócio e como tal, busca lucro. Organização
voltada para balanço contábil. Receitas devem superar as despesas. Do
contrário, haverá falência. Setor mais importante, portanto, é o comercial. Capta anúncios para
sustentar o jornal.
O espaço para
publicidade reservado na página antes das notícias. Os jornalistas só pra
encher o que ficou vazio. E se vier anúncio de última hora, qualquer matéria
pode cair. Na televisão, a lógica é a mesma, apesar de os anúncios já estão
determinados pelos intervalos comerciais. A lógica do veículo prioriza as
reportagens que atingiu o maior número de telespectadores, pois quanto maior
audiência maior as receitas publicitárias. Daí a opção pelo drama em detrimento
da informação.
Estudos de Warren
Breed sobre o controle social nas redações, realizados em 1955. Para ele o
contexto profissional organizativo burocrático exerce influência decisiva nas
escolhas do jornalista. Principal fonte de expectativa são os próprios colegas
e o superiores. Jornalista acaba socializado na política editorial da
organização através de uma lógica de recompensas e punições. Se conforma com as
normas editoriais, mais importante que crenças individuais. Seis fagotes causam
esse conformismo:
- autoridade institucional e sanções (chefes tem poder de decidir
quem farão reportagens mais importantes).
- Sentimento de dever e estima para com chefes (amizade, respeito,
admiração... sentimento de obrigação)
- As aspirações de mobilidade profissional (desejam posição de
destaque em suas carreiras, logo medo lutar contra políticas editoriais).
- Ausência de fidelidades de grupos contrapostos (redações pacíficas,
sem muitos conflitos)
- Caráter prazeroso da atividade (jornalistas consideram trabalho
prazeroso)
- As notícias representam um valor (nada mais importante que buscar
as notícias. Realização de obter notícias causa harmonia entre jornalistas
e seus superiores).
Essa é a teoria de constrangimentos
organizacionais, formulada por breed, pode parecer determinista. Autor
reconhece conformismo com política editorial, pode ser amenizados pelo
sentimento de autonomia profissional da maioria dos jornalistas. Para ele, as
cinco fatores que ajudam fugir do controle social da empresa:
- falta de clareza da grande parte das normas presentes na política
editorial
- Rotina de produção da notícia não é completamente supervisionado,
jornalista pode privilegiar determinados entrevistado ou dar enfoque
específico ao assunto
- Geralmente jornalista acaba se tornando especialista em determinada
área, chefe se intromete menos
- Jornalista pode ameaçar a chefia com a pressão do furo, alegando que
o jornal concorrente deve publicar a matéria
- O estatuto do jornalísta, quem tem estatuto de estrela, como
colunista o repórteres especiais podem transgredir com mais facilidade a
política editorial
No fim, ele conclui que ela editorial das empresas
é quase sempre seguida apesar da possibilidade de transgressões descritas.
profissionalismo de jornalistas também utilizado como forma de controle pelas
organizações. Para James curran, autonomia jornalistas é consentida, só pode
ser exercida se estiver de acordo com os preceitos da empresa.
Outro fator
fundamental na interação entre os profissionais: a comunidade jornalística. A
troca de experiências, o vocabulário específico e o ambiente são decisivos nas
escolhas feitas pelos jornalistas influencia diretamente no noticiário.
Teoria do
agendamento (agenda setting)
Defendida de
consumidores tendem a considerar mais importante os assuntos que são vinculados
na imprensa, sugerindo que os meus de comunicação agendou nossas conversas. A
mídia nos diz o que falar e pauta na sala acionados. Nos EUA chamado de Agenda
setting, surgiu na década de 1970 como reação da teoria dos efeitos limitados
(paradigma funcionalista, criado por Lazarsfeld, concepção sociedade como
sistema: mensagem rejeitada quando entrar em conflito com normas do grupo;
consumo da mensagem é feito de forma seletiva; efeitos da mídia são portanto
limitados).
Teoria considerada
antecipada pelo livro Public Opinion, de Walter Lippman, publicado 1922 quando
foi sugerido relação casual entre agenda mediático e agenda pública. Para ele
imprensa funciona como a gente modeladora do conhecimento, usando os
estereótipos como forma simplificada e distorcida de entender a realidade.
1972, teoria do
agendamento tomar corpo parte dos trabalhos de Mc Combs e Shaw, objetivo né mas
analisar o papel da mídia na mudança de opiniões, mas se isso influencia na
formação e mudança de combinações, ou seja, na forma como as pessoas
apreendem (aprendem) as informações informe o seu conhecimento sobre o
mundo. Não é apenas o que as pessoas conversam, mas como as conversam. Como
muda a forma que aprendemos.
As pessoas têm
tendência para incluir ou excluir dos seus próprios conhecimentos aquilo que o
mass média incluem ou exclui do seu próprio conteúdo.
Influência da mídia
as conversas você dar dois advém da dinâmica organizacional das empresas de
comunicação, com sua própria cultura e critérios de notícia habilidade conforme
visto anteriormente.
Estudos baseados
nessa teoria referência confluência entre agenda mídia Ática e agenda pública.
Influência da mídia na opinião dos senadores sobre que assunto da Vinci
prioritariamente abordados pelos políticos. Evolução de uma perspectiva
quantitativa para abordagem representativa dos efeitos. O que vale é o
significado daquilo que as pessoas estão dispostas, também, o impacto
acumulativo da exposição, cuja frequência continuada e cotidiana influência na
cognição.
Substituição do
modelo transmissível de comunicação por um modelo centrado no processo de
significação. A influência da mídia É admitida na medida em que ajuda
estruturar a imagem da realidade social, longo do prazo, organizar novos
elementos dessa mesma imagem.
Ação da mídia no conjunto de conhecimento sobre a
realidade social forma cultura idade sobre ela. Para noelle Neumann, só só tem
três características básicas
- acumulação das contas acaba cidade da mídia para criar e manter a
relevância de um tema
- Consonância: semelhança nos processos produtivos de informação
tendem a ser mais significativos do que as diferenças
- Onipresença: fato de a mídia estar em todos lugares com
consentimento do público que conheça influência
Crítica: relativa consciência pública do fenômeno
talvez contribuir para diminuir se eu ficasse. Além disso se para de uma
recente é o do acúmulo, é preciso muito tempo pra fazer avaliação sobre
influência da imprensa no modo de hierarquizar os acontecimentos importantes
agendar nossos assuntos sobre eles.
Teoria
Instrumentalista (news bias studies)
Notícia servem
objetivamente a determinados interesses políticos. Parte de um paradigma de
pesquisa baseado no chamado os estudos da parcialidade, cujo objetivo é
verificar existência ou não de distorções nos textos noticiosos. Partir de
princípios apps tema lógico os presentes na teoria do espelho, pois sobre ti
pra verificar estação antes, ela aceita que é possível refletir a realidade.
Estudo passaria
idade não estão ligados a pressupostos de construção social da realidade, mas
se é factível possibilidade de sua reprodução.
Chomsky, marxista,
acredita que a imprensa está subordinado os interesses da elite política e
econômica dos Estados Unidos. Pela versão de direita, autores defendem que a
ideia de que eu jornalistas forma possa ser específica distância as notícias
cobro de você também tivesse: veicular ideias anti-capitalistas. A versão de
direita, que Atribui ao jornalista um papel ativo na digitação das notícias em
favor de sua causa anti capitalista. De esquerda defende que o papel dos
profissionais da imprensa está reduzido a função de cumpridor de ordens
patronais, a de direito acredito que os jornais sem controle pessoal sobre a
produção da notícia está disposta influenciar o noticiário quando é feita de
suas ideias.
Na visão da
esquerda, o jornalismo reforço a visão de mundo da sociedade capitalista.
Conteúdo das notícias imposto a jornalistas pelos dirigentes das empresas de
comunicação e condicionada pela estrutura macro econômica.
Traquina relaciona cinco fagotes que explicam
submissão do jornalismo há interesse do sistema capitalista
- assinatura da propriedade das empresas jornalísticas
- Nossa natureza capitalista
- A dependência do jornalista da sua governamentais e empresariais
- As ações punitivas dos poderosos
- A ideologia anticomunista dominante entre a comunidade jornalística
americano.
Autores também se refere a concentração das
empresas de mídia as mãos de poucos grupos com influência direta adequação de
valores capitalistas.
Dununcia Das regulamentações na liberais e eu estou
nome da sua cidade civil, deixando para o mercado a função de ordenar as
relações sociais.
Cinco padrões de
manipulação estudados por Perseu abramo: padrão de ocultação; padrão de
fragmentação; padrão de inversão; padrão de indução; padrão global.
Herman e Chomsky
considero as reportagens campanhas de publicidade maciça, pois prioriza
interesses específicos e serve para mobilizar a opinião pública não determinada
direção.
Para traquina,
problema central desse modelo essa visão determinista sobre jornalistas,
considerando os colaboradores da utilização de menta lista da imprensa o
submissos ao capital. Ele apresenta três argumentos: raramente donos de jornal
se encontra com os diretores; maioria do jornalista não faz ideia de que você
está no conselho de administração das empresas onde trabalham; mas na lista tem
grande autonomia e iniciativa que muitas vezes incomoda elite.
Teoria
etnográfica
Jornalistas enxergo
mundo sobre as lentes da própria cultura profissional, que também é uma forma
de etnocentrismo. Só tinhas produtivas acabam contribuindo ainda mais para
aprofundar seus próprios estereótipos e preconceitos.
Necessário que o
pesquisador entre "na pele do jornalista". Conhecer profundamente a
cultura que está estudando. Trabalho de campo. Estudar ações dos nativos de
outra cultura como sistema, ou seja, um coletivo coerente em si mesmo.
A tribo dos jornalistas tem efetivamente seus
próprios costumes e ritos. Duas maneiras empreendemos estudar etnológico sobre
jornalismo: 1) ser pesquisado não tem afinidade com a cultura da saudações,
deve se integrar com um dos membros ativos de iniciar a pesquisa 2) se
pesquisador jornalista, deve retirar sido mente dessa dessas por um bom tempo,
adquire uma visão externa sobre a profissão e, só então, retornar redação pra
fazer pesquisa de campo. Transformar essa ótica familiar e familiar exótico.
Estudiosos como o
jornalista Alfredo vizeu Pereira Júnior utilizar o método etnológicos seus
estudos.
As operações estão
inseridas sem a cultura profissional própria, com símbolos e valores
determinados, que constitui a própria narrativa jornalística. Uma narrativa que
não reflete chamado mundo real, mas na verdade, ajuda constitui-lo. As notícias
são construção social daquilo que entendemos como realidade.
Teoria dos
definidores primários e a espiral do silêncio
Aproxima-se da
concepção instrumentalistas, mas reconhece que ela também está sobre decisiva
influência das rotinas produtivas. Só perspectiva está centrada no poder que é
Fotos privilegiadas tem na construção dessa notícia. As possíveis distorções
foram frutos de uma subordinação as opiniões das fontes que tem posições
institucionalizadas também chamadas de definidores primários. Dessa
forma, a interpretação primária das fontes institucionalizados definir o rumo
de qualquer notícia. Pessoas em cargos de tu acionais, como governantes,
funciona como definidores primários. norteiam um trabalho da imprensa em
casos específicos, oi são os primeiros a serem procurados para entrevistas, por
dar uma certa legitimidade o depoimento, segundo a lógica dos
jornalistas.
São, por exemplo,
as autoridades institucionais que analisa o rumo da economia e acabou
perpetuando os valores em vigor (como os do neoliberalismo).
As rotinas
produtivas e a busca pela objetividade também funciona esse processo. A
preferência pela opinião dos poderosos funcionam como defesa para o jornalista.
Ao colher um depoimento que ela gente vai formação, ele se esconde atrás da
palavra do outro.
Pressões do Dadi line também privilegiam os
definidores primários, na hora do fechamento jornalista dar a preferência a uma
fonte reconsidere avalizada para não perder a reportagem. Essa fonte fornecerá
as primeiras definições sobre assunto, ou seja, sera o definidor primário.
Para Stuart Hall, jornalista tem lógica específica
e pode entrar em conflito com os definidores primários. Disputa pelo poder
entre as instituições pode levar as versões contraditórias sobre o mesmo
assunto. Para Hall mídia reproduza ideologia dominante e perpetuo status quo.
Essa produção de
ideologia dominante pode ser explicada pela própria relações de mídia e opinião
pública, como escrito a teoria do espiral do silêncio.
Espiral do
silêncio: indivíduos buscou integração social através da observação da opinião
dos outros e procurar essas passar dentro dos parâmetros da maioria para evitar
o isolamento. Esse conceito surgiu em 1972, durante o 20º Congresso
Internacional de psicologia, estoque, no Paper de Noelle-Neuman. Mas somente em
1984 pesquisadora relacionam suas ideias e único livro com nome a espiral do
silêncio. Para noelle, as pessoas tentar esconder opiniões contrárias a
ideologia majoritário, o que dificulta a mudança de hábitos e ajuda a manter o
status quo. Opção pelo silêncio é causada pelo medo só de dar um social, que se
propaga espiral, que pode até esconder o desejo de mudança presentes na maioria
silenciosa. Esses desejos são sufocados pela espiral do silêncio, ou seja, as
pessoas não só são influenciavas pelo que os outros dizem como também pelo que
imaginam que elas poderiam dizer.se acharem
que suas opiniões podem não ter receptividade, optam pelo silêncio. Mudança só
ocorre se houver sentimento de que ela já é dominante, o que demora para
ocorrer. meios de comunicação tendo a priorizar as opiniões dominantes,
consolidando-as e ajudando a calar as minorias.
Espiral do silêncio
se aproxima da teoria dos definidores primários, pois ambas defendem que a tal
prioridade é causada pela facilidade de acesso de uma minoria privilegiada aos
veículos de informação; aceito de formação.
Opiniões que parecem consensuais se perpetuou, pois,
a maioria silenciosa não se expressa não é ouvida pela mídia, que leva à
conclusão de que o conceito de opinião pública está distorcido.
Pessoas evitam
discordar dos vizinhos, com medo de ficar em saladas, noelle chama de clima de
opinião. As pessoas que se calam se adaptam a opinião majoritária, ou seja,
adaptam-se a opinião contrária. Traduções trabalhar com três mecanismos
condicionantes * acumulação que eu excesso de exposição de determinados temas
na mídia * A consonância, que é a forma semelhante como as notícias são
produzidas veiculadas * ubiquidade A presença da mente em todos os lugares
Juntos esse
mecanismo determinar uma forte influência da mídia sobre o público, decisiva
para consolidar os valores da classe dominante formar nossa percepção da
realidade.
Teoria da
nova história
Teóricos reunidos
nas salas de anais, na frança, da frente nova atitude dos historiadores diante
dos acontecimentos. Seu método consiste em interpretar a história não a partir
de sementes, mas tomando com referências os pressupostos de formação desses
mesmos eventos. O teórico michel de certea, chamar atenção da necessidade
de refletir sobre a produção dos fatos, alertando que metodologia histórica
sempre insiste mas não inventário do que na construção do discurso. Para ele,
história é arte da encenação, operação que compreende a relação entre o lugar
do discurso, os procedimentos de análise a construção de um texto. A
combinação de um lugar docial, as práticas científicas e de uma escrita. Carteau.
Disse que história não reconstitui a verdade, interpreta. Defende o modelo
subjetivo, pelo qual todo e está proteção histórica da perda de um sistema de
referência. Lugar de onde se fala está no centro das discussões.
Regras institucionais, métodos que protege um
determinado grupo de pensadores dessa rotina profissionais. O saber está ligado
ao lugar e deve submeter-se as suas imposições, a lei do grupo.
A proximidade
temporal existe muito material faz com que jornalistas aproximem-se de
problemas história dele chamou de e-mail de ativistas, como desconhecimento do
final da história, acesso de informações, falta de confiabilidade das fontes,
etc. mídia influencia o ideário coletivo.
Acontecimento
juntar forças da informação e da mudança, agregando fato cotidiano e o evento,
o real e o ficcional. São construídas pelos meios de comunicação mas também os
constrói. Um duplo movimento que só faz aumentar a Cris epidemiológico da
operação jornalística. Linha tênue entre imaginário e o real.
jornalista peça da
engrenagem produtiva. Evento essa matéria prima e o tempo curto, seu campo de
atuação.
Problema do
imediatismo em enfrentado tanto os jornalistas como por historiadores.
Elemento mais
proveitoso para atividade jornalística é implementação de uma nova atitude em
relação ao evento, que obriga o jornalista a ler de uma nova parte da sua
realização, mas tomando com base seus pressupostos de formação. Isso
quer dizer definir métodos, reavaliar fontes, escolher unidades de observação,
estabelecer relação entre os elementos e chegar a modelos de estudo sem
entretanto deixar de considerar múltiplas variáveis.
O que chamamos de
realidade reconstrói fundamentalmente de construções possíveis em formas
infinitas e variáveis. O próprio indivíduo é co-construtor da realidade em que
vive e que as vezes quer modificar. Diversos olhares forma o
acontecimento.
A mídia reconstrói
o acontecimento na operação jornalística, mas junto com ela, vende a crença de
que é montagem não interfere na construção da realidade.
Escolhendo caminhões, cometendo erros, o jornalista
envereda por um terreno escorregadio.
Teoria dos
fractais ou a biografia sem-fim
Desenvolvida
durante doutorado de Felipe pena na PUC do Rio de Janeiro entre 1999 e 2002.
Refere esse é o filão editorial, ou seja referências biografias, gênero
narrativo que utiliza técnicas jornalísticas e valesse de um pacto referencial
de expressão da verdade com leitor.
Teve a preocupação em
desenvolver uma teoria alternativa ao que Pierre Bourdieu ou chama de ilusão
biográfica, aquela que tratar história de uma vida como relato Quarente de uma
sequência de acontecimentos com significado de oração. O relato biográfico
produzido pelos jornalistas, na maioria das vezes, tenta ordenar os acordo teve
a preocupação em desenvolver uma teoria alternativa ao que Pierre Bourdieu eu
chama de ilusão biográfica, aquela que trata história de uma vida como relato
Quarente de uma sequência de acontecimentos com significado de oração. O relato
biográfico produzido pelos jornalistas, na maioria das vezes, tenta ordenar os
acontecimentos de uma vida de forma dia crônica, na ilusão de que elas formem
narrativa autônoma estável, com princípio meio e fim, formando um conjunto
coerente. Para Bourdieau O biógrafo é cúmplice dessa ilusão. Ele tentar
satisfazer o alei estou tradicional, que esperar um suposto verdade, mas o
máximo que a biografia pode oferecer é uma reconstrução, um efeito de real.
Biografia responsável pela criação artificial de sentido, tem interesse em
aceitar coerência desistência narrada, pois tem preocupação de tornar razoável,
extrair uma lógica retrospectiva e prospectiva, estabelecendo relações
inteligíveis, como a do efeito a causa eficiente (ou final).
Associar a vida a
um caminho ou estrada facilita a narração e facilitar a venda. Sucesso das
biografias está em atribuir significados aos fatos despeço de uma vida,
alocando-os em ordem cronológica.
É possível
construir histórias com coerência estabilidade mãe época em que a realidade se
apresenta em forma as múltiplas desconexos, deixando clara a sua complexidade?
A teoria da biografia sem-fim está comprime comprometido responder que não.
Objetivo propor uma análise crítica sobre discurso biográfico, aí de organizar
uma biografia capítulos nominais (fractais) que reflitam as múltiplas
identidades do personagem (pra exemplo o judeu, o pai, o patrão). No interior
de cada capítulo, o biógrafo relaciona pequenas histórias/fractais fora da
ordem diacrônica. Sem início meio e fim, leitor pode começar o texto de
qualquer página. Não há nenhum cruzamento de dados para uma suposta verificação
da veracidade, pois isso inviabilizaria o próprio compromisso epistemológico da
metodologia.
Interatividade
posso de ser conseguida ao lançar obra junto com o site para que o leitor possa
contar sua própria história sobre o personagem a ser publicado na edição
seguinte. Ou seja leitor é co-autor e o biografo apenas o mediador, responsável
pela reconstrução das histórias dos outros. exemplo um texto dividida em
grandes fractais/capítulos, Cada um deles contém outros pequenos
fractais/histórias que tomo o maior como referência. Varias abordagens sobre o
personagem. Escrito fora da ordem cronológica, objetivo é abordar as múltiplas
e complexas identidade do biografado. Em cada edição da biografia é lançada
junto com o site, em que qualquer leitor pode deixar registrado a sua própria
história com biografado, mas edições seguintes, biografado faz a medição e as
coloca no livro. Ou seja é de fato, uma biografia sem-fim.
biografia e
fractais confirmar opção pela complexidade, assim como procurar refletir a
multiplicidade de identidade do biografado. além disso, A própria opção
pela interatividade já destrói a concepção totalizaste do escritor como dono da
história e também privilegia a diversidade. Essa subdivisões poderão continuar
de forma infinita, revelando novas inexploradas avisar sobre indivíduo.
Conceito de Fractal ligado ao de auto-semelhança (recorrência - padrão dentro
de outro padrão, aumentando nível de complexidade).